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"Trabalhamos nas trevas para servir à luz. Somos Assassinos."
Nicolau Maquiavel.[src]

Irmandade dos Assassinos é uma organização mundial formada por indivíduos de todos os tipos que existiu durante toda a história e trava um conflito eterno com seus inimigos jurados, a Ordem dos Templários.

Ao longo de sua existência, adotaram muitos nomes, tendo se organizado formalmente apenas em 47 AEC, quando Bayek e Aya uniram diversos indivíduos de origens distintas com pensamentos similares e formaram os Ocultos. Durante a Idade Média, foram novamente reorganizados no Levante por Hassan-i Sabbah como uma organização pública militar. Posteriormente, Altaïr Ibn-La'Ahad conduziu notáveis reformas na ideologia e modo de agir da Irmandade, e com sua morte na queda de Masyaf, os Assassinos reorganizaram-se completamente como uma sociedade secreta. Desde então, a Irmandade expandiu-se pelo globo e tem agido discretamente para atingir seus objetivos.

O propósito dos Assassinos é lutar pela a sobrevivência da liberdade, acreditando que apenas ela garante a progressão de novas ideias e o crescimento da individualidade. Naturalmente, isso coloca-os como opostos absolutos dos Templários, que buscam uma Nova Ordem Mundial onde a raça humana está subjugada à sua vontade. Por isso, as duas facções batalharam-se por toda a história conhecida e além. Recentemente, os Assassinos também entraram em conflito com os Instrumentos da Primeira Vontade, outra organização secreta que busca restabelecer o domínio dos Isu sobre a humanidade.

Ideologia e objetivos

O Credo

"Nada é verdade, tudo é permitido."
―O Credo dos Assassinos

O fundamento da Irmandade é um forte conjunto de valores que estritamente definem o seu modo de vida, conhecido simplesmente como "o Credo", que é formado por três dogmas inquestionáveis.
1. Afaste tua lâmina da carne dos inocentes.
2. Esconda-te em plena vista.
3. Nunca comprometa a irmandade.
Estas regras permeavam cada detalhe do cotidiano de um Assassino, assim como a luta deles pela "paz de todas as coisas". Os Assassinos executavam seus objetivos através do assassinato estratégico de figuras políticas, na esperança de que a morte de um indivíduo levaria à salvação de milhares. Eles também acreditam que lutam por todos aqueles que não possuem as habilidades, recursos ou conhecimento necessários para impedir aqueles que abusam do poder.

Objetivos e motivação

Tendo em vista a sua antipatia ao autoritarismo, os Assassinos têm historicamente lutado sob a ideia de libertação para povos oprimidos. Contudo, não se deve confundir o objetivo deles com liberdade descontrolada e caótica, pois o núcleo de suas ambições é a paz, próspera e harmoniosa. Um mundo onde as pessoas se respeitam e possuem o livre-arbítrio para pensar da forma que desejarem, essencialmente uma utopia. Nesse aspecto, eles compartilham com os Templários um desejo sincero de eliminar o caos que assola a humanidade. As visões opostas dos dois grupos sobre como completar esse objetivo, entretanto, esmagam essa similaridade.

Ao contrário dos Templários, que condenam a humanidade como irremediavelmente fraca e corrupta, os Assassinos consideram a fé na humanidade um de seus ideais fundamentais. Sua ideologia essencialmente cética não justifica nem o derrotismo inerente dos Templários nem a noção de que um único grupo seria capaz de impor precisamente um modo de vida ou crença sobre toda a população. Consequentemente, desprezam a ideia de que um atalho para a paz universal, particularmente na forma de escravidão global ou domínio elitista, pode ser uma solução adequada para os males da sociedade. Como alternativa, eles propõem que a humanidade deve passar pela longa e árdua jornada do desenvolvimento de tolerância para todas as diferenças, um processo ridicularizado como ingênuo e impossível pelos Templários.

Na visão dos Assassinos, a paz é um produto da educação, não da força, e possibilitada apenas com o fim do controle da informação e da sociedade que autocratas defendem. Por esse motivo, e pelas reformas de Altaïr que focaram no livre-arbítrio, os Assassinos têm cada vez mais se identificado com os ideais de liberdade desenvolvidos ao longo dos séculos. Essa crescente fixação pela liberdade e compaixão fez com que muitos Templários, notavelmente Haytham Kenway do Rito Americano, acreditassem que os Assassinos abandonaram seu objetivo de paz em favor da liberdade, taxando-os de anarquistas. Isso foi, na maior parte, um equívoco, visto que os Assassinos apoiam a democracia, ou outras formas de governo que enfatizam a liberdade individual de escolha como princípio, e não a abolição total de ordem e governo.

Entretanto, em contradição com sua visão otimista da humanidade, os Assassinos nem sempre mantém a mesma fé por adversários dos direitos humanos, como, naturalmente, os Templários. Isto é a força condutora de suas operações, em que assassinatos tomam prioridade. Altaïr, por exemplo, duvidou a eficiência da persuasão em certos casos, lamentando que muitos inimigos estavam irremediavelmente presos em suas ideologias para serem impedidos pelo simples diálogo. Para proteger as vidas de inocentes, os Assassinos admitem que uma solução nobre e ideal nem sempre é possível, e portanto deve-se tirar vidas para salvar outras. Muitos membros adotaram compaixão como uma importante motivação, paradoxalmente levando objetivos a girar muito frequentemente em torno do assassinato.

A justiça social é um forte tema nos objetivos dos Assassinos, que agem em sua capacidade como uma força contrária à suposta opressão e tirania perpetuadas pelos Templários, tornando-se seus inimigos mortais.

Ceticismo

Ao longo de sua existência, a Irmandade tem combatido tiranos, considerado-se os "defensores dos indefesos" e assumido ideais de liberdade e igualdade. Tais princípios podem levar à crença de que os Assassinos, como os Templários, estão fundados em um conjunto distinto de ideais. Contudo, a filosofia dos Assassinos não está presa ao idealismo, mas sim ao racionalismo e epistemologia, com o ponto de vista de que antes de desenvolver um código de ética ou fé, é necessário analisar o mundo de uma perspectiva estritamente científica, sem a intervenção de aspectos subjetivos como religião e moralidade.

Para um Assassino, o conhecimento deve ser obtido através do raciocínio duro e objetivo. No entanto, esse método é naturalmente interrompido pela dependência de cada indivíduo nos seus sentidos para obter informações. Tais sentidos podem ser enganados de diversas formas mas, de qualquer maneira, nunca identificam precisamente a qualidade intrínseca de um objetivo. Consequentemente, são inseguros, e o resultado é que a objetividade "verdadeira e completa", como Altaïr argumentou, é inalcançável. A teoria fundamental por trás do Credo é, portanto, que "tudo que pode-se saber é que não se sabe de nada", uma dificuldade destacada por Juno, que a citou como um defeito fatal da humanidade.

Desse ceticismo, nasce a máxima Assassina de que "nada é verdade, tudo é permitido", uma afirmação relativista designada com o intuito de providenciar uma resposta às diferentes convicções acerca da solução perfeita aos problemas da humanidade: que não existe uma verdade e qualquer tentativa de aplicação de um único ideal numa escala universal é irrealista e imprecisa. Tratar a própria crença como uma verdade absoluta é, além de ocultar as perspectivas diferentes de dissidentes inevitáveis, submeter-se à irracionalidade da fé cega. Tais perspectivas devem sempre ser consideradas, tanto na sua visão de vida como em aspectos de seu trabalho, algo que manifesta-se na ênfase dos Assassinos em precisão e furtividade, identificado por Altaïr e Pierre Bellec como "variáveis.

O segundo componente do Credo; "...tudo é permitido"; é uma extensão deste princípio de incerteza. Tendo em vista que a quantidade de variáveis é infinita, teoricamente tudo na natureza, enquanto não houver respostas absolutas, é possível. Assim sendo, deve-se permanecer atento ao inesperado e desconhecido, e ao chegar a uma conclusão, sempre lembrar da possível imprecisão de tal conclusão. Assassinos são treinados para ficarem alertas à sua própria capacidade de alcançar grandes sonhos ou causar grande destruição. Essencialmente, a proposição comanda que deve-se sempre tomar responsabilidade pelas suas ações tanto a si mesmo quanto à sociedade.

Embora a máxima seja na verdade não normativa, mas sim descritiva, ela serve de qualquer forma como o limiar do caráter dos Assassinos, onde a razão, em contraponto com a divindade e sociedade, é a fonte de orientação. O dogmatismo é desencorajado devido ao seu potencial de reproduzir violência e preconceito. A diversidade de pensamento é, por outro lado, respeitada como a forma mais precisa de alcançar a verdade.

Nas palavras de Haytham Kenway, a Ordem dos Templários nasceu de uma realização de que a humanidade é fundamentalmente corrupta, e portanto precisa ser dominada para prosperar. Pela perspectiva Assassina, a Irmandade nasceu de uma realização de que para ser sábio, é preciso primeiro abandonar a suposição de que foi descoberto conhecimento absoluto.

Humanitarismo

Embora a filosofia dos Assassinos esteja fundamentada em uma afirmação puramente empírica que pode parecer quase niilista, a Irmandade é profundamente idealística, com uma afeição profunda pela justiça social, direitos humanos, igualitarismo e liberdade.

Os Assassinos justificam suas visões com lógica e realismo, mas são ainda reforçadas eticamente pela crença ardente neles na "santidade da vida" e na humanidade de cada indivíduo. Isto, unido a um relativismo moral, é a principal motivação por trás do apoio da Irmandade à diversidade cultural e ao livre-arbítrio. Os Assassinos entendem normas e convenções societárias como artifícios que podem prejudicar a parcialidade individual e levar a preconceitos. Esses falsos limites incluem mas não se limitam a fronteiras nacionais, gêneros, etnias, classes sociais e raças. Naturalmente, os Assassinos se opõem a qualquer tipo de discriminação, particularmente escravidão e abuso físico.

Precisão e furtividade

Por todos os longos séculos de guerra entre os Assassinos e Templários, membros de ambos os lados têm refletido sobre as similaridades entre seus objetivos e os contrastes entre seus métodos. Contudo, determinados Templários consideravam seus métodos iguais, em princípio, aos dos Assassinos, referindo-se à ideia de "um mal menor por um bem maior". De fato, a caça e eliminação de alvos estratégicos tornou-se uma marca registrada da Irmandade. Uma diferença chave, entretanto, identificava-se pela estrita regra de que um Assassino deve evitar machucar um inocente, à todo custo. Conforme Altaïr notou, os Templários eram geralmente brutais e não possuíam precisão em seus métodos: queimando livros indiscriminadamente, cometendo massacres de larga-escala e, mais recentemente, instigando genocídios pandêmicos.

Assim sendo, a precisão tornou-se a base essencial das técnicas usadas pelos Assassinos e um fator para a preferência deles pela furtividade e discrição. Através da redução de danos colaterais e da chance de conflito aberto, baixas seriam minimizadas. Essa estratégia alinhava-se com a sua valorização pela vida e humanidade. Teoricamente, assassinatos deveriam ser executados apenas em casos de extrema necessidade, embora isso nem sempre tenha se concretizado. Assassinos são ensinados a não festejar a morte de um alvo, e muitos membros notáveis da Irmandade adotaram a prática de darem ritos finais ao inimigo eliminado, como um sinal de respeito e maturidade.

Informações importantes deveriam ser obtidas antes da efetivação do assassinato, pois o contrário poderia resultar em erros catastróficos, como a eliminação de Chrétien Lafrenière por Arno Dorian, que acreditava que ele era o líder Templário por trás da conspiração vigente, quando na verdade ele era um dos últimos Templários moderados opostos aos novos fanáticos. Entre os métodos de investigação usados pelos Assassinos para obter informações acerca de seus alvos, podem ser citados a espionagem, o furto e o interrogatório.

As reformas perpetradas por Altaïr permitiram, de algumas formas, um nível de furtividade maior do que o disponível no mandato de seu antecessor, Al Mualim. Anteriormente, não era incomum

Paradoxos e equívocos

Para leigos e Templários, o Credo é frequentemente entendido literalmente como uma ideologia que visa propagar a anarquia, o niilismo e a satisfação pessoal. O pirata Edward Kenway, nos anos antes de entrar na Irmandade, é um bom exemplo disto, tendo interpretado o Credo como uma sugestão de "buscar todo desejo". O Templário James Wardrop, em seus momentos finais, comentou que "se tudo for permitido, ninguém estará a salvo", expressando seu entendimento de que a máxima Assassina é um chamado ao hedonismo caótico. A intelectual Sofia Sartor aptamente observou o cinismo do Credo ao descobrir ele por meio de seu futuro marido, o Mentor Ezio Auditore.

Como Altaïr relatou em seu códice, pessoas recém-expostas aos ideais dos Assassinos eram comummente impedidas pela moralidade ou enlouquecidas pelo desmantelamento da sensação de segurança. Assassinos experientes frequentemente repreendiam seus noviços por equivocarem o Credo como uma mensagem para abolir toda a restrição moral ou disciplina.

A luta dos Assassinos por liberdade, somada às suas crenças no relativismo moral, causou muitos a acusarem o Credo de ser uma ideologia anarquista. Contudo, o sistema liberal de pensamento e o apoio à expressão cultural defendidos pela Irmandade contradizem essa acusação. Inversamente, o Credo dita que todos os valores são insignificantes. Por consequência, surge uma contradição, que pode ser resumida como "por que os Assassinos seguem uma crença estrita ao mesmo tempo em que afirmam que todas são falsas?". Tal argumento pode ser transformado em uma acusação de hipocrisia, quando leva-se em consideração que os Assassinos defendem a liberdade de pensamento mas utilizam de métodos letais para suprimir aqueles que ameaçam sua ideologia, algo que os Templários Abu'l Nuqoud e Jubair al Hakim apontaram em seus últimos momentos.

Enquanto Altaïr admitiu não ter nenhuma resposta satisfatória a esse questionamento, Ezio Auditore e Edward Kenway ambos tentaram solucionar esse paradoxo. Ezio explicou que o Credo é mais uma teoria científica do que uma doutrina sólida, e portanto não tem o intuito de ser obedecido ou seguido, apenas compreendido. Edward Kenway, ao ser iniciado na Irmandade, direcionou esse questionamento ao Mentor Ah Tabai, que por sua vez o redirecionou de volta a ele. Kenway exprimiu sua opinião de que "talvez essa ideia não seja a sabedoria em sua forma final, apenas sua forma inicial". Portanto, o Credo pode ser considerado uma introdução científica ao sistema de crença dos Assassinos, que formula apenas a estrutura da ideologia, e não um sólido complexo de ideais.

Seguindo esse entendimento, "Nada é verdade..." afirma que todas as crenças e valores morais não podem ser provados objetivamente, mas que não devem ser entendidos como inerentemente falsos. "...Tudo é permitido" afirma que tudo é possível de uma perspectiva natural, mas não que deve-se ignorar completamente convenções morais e éticas e fazer o que bem desejar. Assim, o Credo é descritivo, não normativo. Não rejeita a possibilidade de uma verdade absoluta, mas também não defende a existência de uma. A Irmandade entende o Credo como uma exposição ao seu conceito de sabedoria, em que deve-se primeiro estudar as origens subjetivas de todas as crenças e valores para então desenvolver sua própria ideologia, para evitar preconceitos. Entretanto, o relativismo das crenças não torna-as nulas.

Enquanto os Assassinos conseguem argumentar que o Credo não é uma chamada ao anarquismo ou uma ideia certeira, o paradoxo de que Assassinos defendem o livre-arbítrio mas atacam quem discorda de seus ideais permanece em aberto. Na tentativa de elaborar um contra-argumento, Altaïr sugeriu que o Credo engloba um significado ainda mais profundo: que paradoxos existem e não são impossíveis, ou que paradoxos existem e são inevitáveis, pois "nada é verdade".

Organização

Hierarquia e estrutura

Iniciação e treinamento

Banimento e reintegração

Referências

  1. 1,0 1,1 Assassin's Creed: Revelations
  2. Assassin's Creed: A Queda - Edição #1
  3. 3,0 3,1 3,2 Assassin's Creed
  4. Assassin's Creed: Brotherhood
  5. 5,0 5,1 5,2 5,3 Assassin's Creed II
  6. Assassin's Creed III
  7. Assassin's Creed: Syndicate
  8. Assassin's Creed: A Queda - Deluxe Edition
  9. 9,0 9,1 9,2 Assassin's Creed: Unity
  10. Embora a organização seja irreligiosa e profira uma filosofia agnóstica, Altaïr Ibn-La'Ahad e Arno Dorian descreveram o credo em termos fortemente ateus, tendo sido especificamente ateus agnósticos. Apesar disso, os membros individuais podem praticar várias religiões - um exemplo de Luis de Santángel que era judeu.

Predefinição:ACQF

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