Este artigo é sobre o romance do mundo real. Você pode estar procurando pelo diário de Nicolau Polo. |
Assassin's Creed: A Cruzada Secreta foi o terceiro romance baseado na série de jogos Assassin's Creed, escrito por Oliver Bowden. O livro foi lançado em junho de 2011 no Reino Unido e Estados Unidos (pela editora Penguin Books), novembro do mesmo ano em Portugal (Saída de Emergência) e em 31 de julho de 2012 no Brasil (Galera Record). Este volume é baseado primariamente nos eventos de Assassin's Creed (2007) e Assassin's Creed: Bloodlines (2009), além de expandir o passado de Altaïr Ibn-La'Ahad.
A história é narrada por Nicolau Polo, o pai do grande explorador Marco Polo. Ao narrar a vida de Altaïr, o livro permanece na perspectiva de terceira pessoa, mas muda para primeira pessoa quando Nicolau narra sua própria vida. Além disso, o prólogo e o epílogo do livro narram em terceira pessoa fragmentos da jornada de Ezio Auditore a Constantinopla, enquanto ele lê o diário de Nicolau Polo, representado na vida real por este romance.
Sinopse[]
Muito antes de Ezio Auditore nascer e lutar pelo Credo dos Assassinos, a poderosa Irmandade já estava em plena ação. É Nicolau, pai do famoso Marco Polo, quem, em 1257, revela a história de Altaïr Ibn-La’Ahad, um dos mais importantes e extraordinários entre os Assassinos.
Os acontecimentos que mudarão dramaticamente o Credo e a vida de Altaïr começam em Acre, 1191. É quando ele, a pedido de Al Mualim, parte para recuperar um artefato precioso na Terra Santa. Mas, devido à arrogância e impulsividade, ele falha e prejudica não só a Irmandade como pessoas próximas. Poupado da sentença de morte, o jovem Altaïr precisa reaprender a ser um Assassino e deve enfrentar nove cruéis inimigos, entre eles o Templário Robert de Sablé, para demonstrar seu compromisso com a própria redenção e a Irmandade.
É o início de uma cruzada secreta, uma missão reveladora em uma vida marcada pelo sofrimento e pela superação, na qual conceitos como lealdade, autoconhecimento e traição nunca foram tão fortes. Conheça o verdadeiro significado do Credo dos Assassinos.
Enredo[]
O enredo do livro é dividido em três pontos de vista. O primeiro, presente no prólogo e epílogo, se caracteriza por um narrador onisciente que apresenta fragmentos da jornada de Ezio Auditore a Constantinopla, enquanto ele lê o livro intitulado A Cruzada Secreta, que no universo de Assassin's Creed foi escrito por Nicolau Polo (ou Niccolò). O segundo ponto de vista é a narração em primeira pessoa do próprio Nicolau Polo, em Masyaf com seu irmão Maffeo, com datações específicas. Já o terceiro ponto de vista, que corresponde à maior parte do livro, se alterna com o anterior, e se trata de uma narração em terceira pessoa feita por Nicolau a seu irmão acerca da vida de Altaïr e suas aventuras.
Prólogo[]
O prólogo consiste em uma página, que introduz um misterioso leitor à história de Nicolau, mantendo sua identidade e localização desconhecidas.
Parte Um[]
Capítulo 1[]
Nicolau e Maffeo Polo estavam em Masyaf, onde o velho Mentor da Irmandade Levantina de Assassinos, Altaïr Ibn-La'Ahad, tinha seus aposentos. Durante os estágios finais de sua vida, Altaïr escolheu Nicolau como o recipiente de seu conhecimento. Por semanas e inúmeras horas, Nicolau sentou-se com Altaïr, ouvindo as aventuras da vida do Mentor. Depois, Nicolau levou seu irmão Maffeo ao topo da torre defensiva, onde um vigia viu pela primeira vez a força invasora do exército de Salah Al'din, "80 anos atrás, em um dia de agosto".
Capítulo 2[]
A cena então muda para o início do ataque de Salah Al'din, o Sultão do Egito e líder dos sarracenos, onde a intenção era conquistar Masyaf e, eventualmente, reivindicar a cabeça do Mestre dos Assassinos na época, Al Mualim. Enquanto os aldeões fugiam para a segurança conforme o exército se aproximava, os Assassinos fortificavam o castelo para a batalha. No entanto, em vez de atacar, o exército do sultão parou na aldeia, dando pouca atenção à fortaleza dos Assassinos, pelo menos no momento. Na manhã seguinte, a batalha começou, com o exército tentando lutar para entrar sob o fogo constante dos arqueiros Assassinos, junto com alguns aldeões que se juntaram à luta. Mais tarde, com muitos mortos em ambos os lados, o exército recuou para se preparar para o próximo ataque. Porém, contra todas as expectativas, Salah Al'din se retirou com suas tropas no dia seguinte. Enquanto isso, seu tio Shihab Al'din subiu a aldeia da montanha para se dirigir ao Mestre dos Assassinos.
Capítulo 3[]
Aqui foi mostrado que Shihab tinha vindo a Al Mualim para negociar. A história então volta para uma discussão entre Al Mualim e um Mestre Assassino chamado Umar Ibn-La'Ahad, pai de Altaïr. Este flashback revelou a missão de Umar de se infiltrar na tenda de Salah Al'din e deixar uma marca dos Assassinos, a fim de mostrar a ele o quão facilmente eles poderiam tirar sua vida caso ele desafiasse a Ordem dos Assassinos. No entanto, esta missão quase falhou e custou a vida de um dos generais mais confiáveis de Salah Al'din. Em vista dessas circunstâncias, Shihab exigiu pagamento pela morte deste general, o preço sendo a cabeça do culpado. A princípio, Al Mualim desaprovou isso, mas Shihab revelou o espião Assassino que ele havia descoberto, espancado e sob a ameaça de que ele fosse executado em vez de Umar. Foi assim que Altaïr ficou órfão aos onze anos de idade, visto que já havia perdido a mãe durante o parto.
Capítulo 4[]
Na manhã seguinte, Maffeo acordou Nicolau, ansioso para ouvir o que havia acontecido com o espião e sua relação com Altaïr. No entanto, mantendo a narrativa que Altaïr preservou ao contar-lhe a história, Nicolau pulou quinze anos no tempo e contou a Maffeo sobre a missão de Altaïr e os irmãos Malik e Kadar no Templo de Salomão. Os três Assassinos tinham sido enviados por Al Mualim para recuperar uma relíquia antiga, mas eles se depararam com Robert de Sablé, o Grão-Mestre dos Cavaleiros Templários, inimigos jurados da Ordem dos Assassinos. Altaïr, como membro mais graduado entre eles, ignorou o alerta de Malik e decidiu atacar os adversários de frente. Esse descuido levou à separação deles e ao fracasso da missão.
Capítulo 5[]
Altaïr chegou a Masyaf para avisar a Al Mualim dos eventos no Templo de Salomão. A princípio, ele encontrou Rauf, que não havia sido notificado sobre o que havia acontecido, para o leve alívio de Altaïr. No entanto, ele encontrou Abbas depois, que parecia ter adivinhado seu infortúnio e estava ansioso para zombar do fracasso de Altaïr. Finalmente, ele continuou até a fortaleza, chegando aos aposentos de Al Mualim, onde foi prontamente interrogado.
Capítulo 6[]
Enquanto Altaïr explicava ao seu mestre o que tinha acontecido e se preparava para lidar com a ira dele, Malik apareceu e interveio, contando furiosamente a Al Mualim sobre sua perda, tanto de seu irmão quanto de seu braço ferido, antes de mostrar orgulhosamente sua vitória a ele, que Altaïr havia negligenciado em alcançar, na forma da relíquia antiga que os três Assassinos foram enviados para recuperar. Segundos depois, um mensageiro entrou correndo, dizendo aos três presentes que Robert de Sablé estava sitiando Masyaf. Ordenado por Al Mualim a sair e a lutar contra o exército, Altaïr ajudou a afastar algumas das forças que estavam atacando os aldeões de Masyaf, enquanto eles se abrigavam na fortaleza dos Assassinos. Depois disso, Rauf disse a Altaïr para ir com ele a uma torre para "surpreender" o inimigo. Mais tarde, no topo da torre, Altaïr, Rauf e outro Assassino deram um Salto de Fé para mostrar obediência ao seu Mestre, enquanto de Sablé observava. Quando um dos Assassinos quebrou a perna, com Rauf ficando para trás para cuidar de seu ferimento, Altaïr mais tarde chegou sozinho à armadilha que eles haviam preparado, à beira de desencadear a morte sobre as forças dos cruzados.
Capítulo 7[]
Depois que Altaïr cortou a corda que prendia o depósito de toras para a vila, esmagando muitas das tropas de Robert de Sablé por baixo enquanto a madeira pesada rolava livremente, os Assassinos se reuniram no pátio, ainda saboreando seu triunfo. Conforme Altaïr se aproximava, o silêncio substituiu o clima alegre, já que todos agora sabiam sobre seu fracasso no Templo de Salomão. Na frente das pessoas que se aglomeraram, Al Mualim anunciou a Altaïr as razões de sua vitória e fracasso e, eventualmente, Al Mualim puniu Altaïr por este último, esfaqueando o Mestre Assassino no abdômen com uma adaga dourada.
Capítulo 8[]
Altaïr acordou da ilusão plantada por Al Mualim e viu o mestre diante de si, que lhe disse porque ele ainda estava vivo. Também informou que o Mestre Assassino foi transformado em novato, destituído de suas fileiras, para reaprender o caminho dos Assassinos desde o início. Para recuperar a honra e o prestígio, Altaïr precisaria assassinar nove homens influentes e perigosos, cujas ações ajudavam a perpetrar as Cruzadas na Terra Santa.
Capítulo 9[]
Pela primeira vez, foi demonstrado que Altaïr estava em Damasco, prestes a começar a caçada aos nove alvos definida para ele por seu Mestre. Assim que passou pelo portão da cidade, ele começou a perceber o impacto das mudanças que lhe foram impostas, sendo a falta de equipamento uma delas. De acordo com o seu objetivo, visitou então o rafiq de Damasco, que já havia sido informado das "dificuldades" de Altaïr. Conforme ordenado, o rafiq enviou Altaïr em busca de informações na cidade, pois como era um novato de novo, ele agora tinha de reunir informações conta própria. Depois de vagar pela cidade por um tempo, Altaïr avistou um orador, a quem seguiu até um beco tranquilo para iniciar sua investigação.
Capítulo 10[]
Depois de algum tempo explorando Damasco, Altaïr retornou ao escritório dos Assassinos e contou ao rafiq o que havia descoberto. Então recebeu um marcador de pena e permissão para assassinar Tamir, seu primeiro alvo. De lá, o Assassino deixou a sede com pressa e seguiu em direção ao seu alvo, que estava localizado no mercado que Altaïr descobriu que ele estaria, o Souk Al-Silah. Ao chegar lá, Altaïr viu Tamir interrogar um trabalhador sobre a demora na produção de armas. As desculpas do homem incomodaram Tamir, que o esfaqueou diversas vezes à vista de todos. Depois disso, Altaïr esperou uma oportunidade e assassinou Tamir sem ser visto, misturado à multidão, e ouviu suas últimas palavras, nas quais ele alegou pertencer a uma organização e que seus "irmãos" o vingariam.
Capítulo 11[]
Com o primeiro alvo despachado, Al Mualim expressou sua satisfação quando soube do sucesso de Altaïr. Depois disso, Altaïr então falou sobre Acre, que era o local de seu próximo alvo. Indo para a sede de Acre, administrada por Jabal, os dois compartilharam uma breve discussão antes de Altaïr sair para começar sua investigação. Depois de furtar um pergaminho com as informações que ele precisava, Altaïr retornou à sede e obteve seu marcador de pena.
Capítulo 12[]
Em seguida, o Assassino entrou no hospital-fortaleza dos Cavaleiros Hospitalários com a ajuda de alguns estudiosos. Dentro do prédio, Altaïr testemunhou o tratamento cruel sobre um paciente que quase escapou por parte de Garnier de Naplouse — o alvo de Altaïr —, que ordenou a seus guardas que quebrassem as duas pernas do paciente. Algum tempo depois, Altaïr viu de Naplouse checar seus pacientes, com alguns deles parecendo gratos ao médico, embora estivessem em um estado sombrio. Como os guardas estavam ocupados, Altaïr assassinou seu alvo sem ser visto e depois ouviu Garnier falar sobre suas motivações e ideologias. O Assassino escapou com sucesso, mas a convicção de Garnier em suas crenças abalou Altaïr.
Capítulo 13[]
De volta a Masyaf, Altaïr falou com Al Mualim, contando-lhe sobre o assassinato de seu alvo e perguntando sobre as palavras confusas que de Naplouse havia falado. Al Mualim respondeu às suspeitas de Altaïr e, sorrindo, disse a ele que seu próximo alvo estava em Jerusalém. Quando Altaïr entrou na sede de Jerusalém, ele percebeu porque seu Mestre sorriu ironicamente antes, pois Malik servia como o rafiq da cidade. Após uma breve, mas bastante direta conversa, com Altaïr contando a Malik o que sabia depois de explorar Jerusalém, ele recebeu a pena costumeira e saiu para assassinar seu próximo alvo, Talal.
Capítulo 14[]
Ao entrar no armazém onde Talal mantinha seus escravos, Altaïr percebeu que havia caído em uma armadilha, mas continuou assim que ouviu seu alvo. Altaïr e Talal conversaram por um tempo antes de Talal aparecer, tendo o Assassino exatamente onde ele o queria: na luz, onde seus arqueiros conseguiriam atingi-lo facilmente. Talal tentou matar Altaïr com seus guardas, antes de fugir. Pouco depois, Altaïr derrotou os homens de Talal e correu atrás dele. Finalmente, após uma perseguição acalorada pelas ruas, Altaïr assassinou Talal, e este lhe contou sobre como acreditava estar correto em suas ações.
Capítulo 15[]
Com seu terceiro alvo dos nove eliminado, Altaïr montou acampamento perto de um poço e adormeceu, sonhando com quando era mais jovem. Aos onze anos de idade, Altaïr, aflito, cujo pai tinha acabado de ser executado, colocou a culpa em Ahmad, aquele que deveria ter sido morto no lugar de Umar. O garoto então passou os dias seguintes no quarto do pai, pois o cheiro de Umar ainda estava lá. Durante a noite, no entanto, Ahmad foi até seus aposentos e cometeu suicídio com uma adaga na frente do menino, e uma vez que Altaïr informou isso ao Mestre, Al Mualim disse ao garoto assustado para nunca falar sobre isso, nem mesmo com Abbas, filho de Ahmad. No dia seguinte, Altaïr foi colocado junto com Abbas para começar seu aprendizado, embora pesadelos o assombrassem em seus sonhos. Essa parte de sua vida desapareceu, pois o Altaïr mais velho acordou suando, esperando dormir novamente pelo menos até o amanhecer.
Parte Dois[]
Capítulo 16[]
Al Mualim parabenizou Altaïr por seu sucesso e contou-lhe sobre seus próximos alvos. Então deixou o Assassino partir para Acre para assassinar William de Montferrat. Aqui ele encontrou Jabal novamente e reuniu informações antes de sair para investigar.
Capítulo 17[]
O Assassino passou pelo mercado e acabou roubando um pergaminho. Ele então avistou um homem declamando acusações contra de Montferrat, causando comoção na multidão. Altaïr, satisfeito com suas descobertas, voltou até Jabal e recebeu a pena.
Capítulo 18[]
Retornando à Cidadela do Acre, Altaïr testemunhou uma discussão entre Ricardo Coração de Leão e William de Montferrat. Depois que o Rei da Inglaterra partiu, de Montferrat recolheu-se para dentro enquanto Altaïr o seguia pelos telhados, eliminando todos os arqueiros em seu caminho. De Montferrat parou para falar com seus guardas, repreendendo-os por sua recente preguiça, e quando ele terminou e mandou os guardas embora — deixando-se desprotegido — Altaïr aproveitou sua chance e assassinou de Montferrat. Antes de morrer, o lorde de Acre contou ao Assassino seus motivos.
Capítulo 19[]
Altaïr falou novamente com Al Mualim, e notou que seu Mestre exigiu detalhes sobre suas vitórias, mas parecia esconder muitas informações. Encarregado do assassinato de Abu'l Nuqoud, ele viajou de volta para Damasco, onde encontrou o "impertinente" rafiq novamente. Eles discutiram um pouco mais e contaram um ao outro o que sabiam sobre o alvo. Altaïr visitou os lugares onde Abu'l era odiado, ouvindo alguns estudiosos falarem sobre o que o Assassino pensava ser o "novo mundo", embora ele ainda não soubesse nada sobre isso. Ele então procurou mais informações sobre o alvo, aprendendo sobre uma festa que Abu'l Nuqoud estava organizando, e decidiu participar dela.
Capítulo 20[]
Na festa, em meio a toda a riqueza de fontes de vinho e pessoas vestidas de seda e ouro, Altaïr procurou seu alvo. Poucos momentos depois, ele viu Abu'l Nuqoud em uma sacada, dirigindo-se às pessoas e passando de amigável para hostil em seu discurso, também mencionando o "Novo Mundo". Os arqueiros tomaram suas posições e, no final do discurso — quando todas as pessoas que tinham bebido da fonte de vinho estavam morrendo envenenadas —, eles receberam um sinal para matar todos que ainda não tinham morrido e tentaram escapar. Abu'l, distraído e se divertindo com o massacre, logo foi assassinado por Altaïr, compartilhando seus últimos pensamentos com ele.
Capítulo 21[]
Altaïr visitou Al Mualim novamente e o questionou sobre suas descobertas, tentando entender as palavras de seus alvos. Desta vez, Altaïr queria respostas sólidas e, então exigiu que seu Mestre lhe dissesse por que os homens que ele havia matado falavam palavras semelhantes. Al Mualim finalmente cedeu e disse ao Assassino que cada homem que ele havia assassinado era um membro da Ordem dos Templários, todos sob a liderança de Robert de Sablé. Altaïr, armado com esse conhecimento, saiu para assassinar seu próximo alvo.
Capítulo 22[]
Quando Altaïr chegou a Jerusalém, ele teve alguns problemas com os guardas, mas eventualmente chegou ao escritório onde encontrou Malik novamente, que lhe disse que seu próximo alvo era Majd Addin. Depois de alguma discussão, Altaïr saiu para visitar o Muro das Lamentações, onde seu alvo estava orquestrando execuções.
Capítulo 23[]
O Assassino se aproximou da praça de execução e viu que o espetáculo estava prestes a começar. Majd Addin estava se dirigindo ao público reunido, apresentando as pessoas prestes a serem punidas: a prostituta, o ladrão, o jogador e o herege, que era um Assassino capturado. No palanque, Addin matou os três primeiros, com uma comoção começando a crescer quando o quarto, o Assassino, estava prestes a ser executado, o que foi fatal para o carrasco, pois Altaïr usou essa comoção para chegar perto o suficiente para assassinar Majd Addin. Altaïr ouviu o que o Templário moribundo lhe disse, então escapou enquanto os homens de Malik libertavam o Assassino cativo em meio ao caos.
Capítulo 24[]
Altaïr falou com Al Mualim, e novamente o questionou sobre as palavras de seus alvos. O Mestre lhe mostrou a Maçã do Éden, a relíquia que ele tinha sido enviado para recuperar no Templo de Salomão, explicando a ele a história do dispositivo e seu efeito na humanidade. Depois disso, ele contou a Altaïr sobre seus próximos alvos: Sibrand e Jubair.
Capítulo 25[]
Aqui a história retorna para a visão do jovem Altaïr, quando ele e Abbas se tornaram amigos e juntos começaram a estudar os costumes da Ordem dos Assassinos. Certa noite, Altaïr sentiu pena de Abbas por não saber a verdade sobre seu pai. Então contou a ele, esperando lágrimas, raiva, descrença, mas nunca o silêncio.
Capítulo 26[]
Altaïr estava no topo de um prédio, olhando para o fogo enquanto livros eram queimados por estudiosos e Jubair, seu alvo. Lá, Jubair falou aos estudiosos sobre como os livros envenenavam as mentes da humanidade. Quando um dos estudiosos protestou, o humor de Jubair piorou, e ele jogou o estudioso no fogo, para se juntar aos livros que ele não queria queimar. Enquanto o resto dos estudiosos partia para pegar mais livros, Jubair foi deixado sozinho, e Altaïr aproveitou o momento para assassiná-lo, ouvindo suas palavras e saindo antes de ser pego pelos guardas. Mais tarde, Altaïr falou com Al Mualim e teve sua patente completamente restaurada. Al Mualim então o questionou sobre os dogmas e crenças dos Assassinos, para se certificar de que Altaïr havia mudado. Diante do amadurecimento dele, Al Mualim o encarregou de seu alvo final antes de chegar no próprio de Sablé: Sibrand.
Capítulo 27[]
Novamente, e pela última vez, Altaïr visitou Acre. Lá, ele falou com Jabal, que se desculpou por sua desconfiança na dedicação de Altaïr à causa dos Assassinos. Altaïr então foi para as docas, onde testemunhou um Sibrand assustado intimidando um padre por parecer um Assassino, e eventualmente matando o padre. Sibrand então foi para seu próprio barco, a fim de tentar escapar, mas logo, como os guardas se dispersaram ao comando do próprio Sibrand, Altaïr o assassinou. Novamente, Altaïr ouviu as confissões de seu alvo, e novamente Altaïr ficou confuso, pois Sibrand parecia ser um homem bom angustiado por um mundo decadente. Então, encontrando-se com Al Mualim mais uma vez, Altaïr o questionou sobre a causa de Robert de Sablé e dos Templários. Depois disso, ele viu Abbas e se lembrou de uma velha ferida que seu antigo amigo havia causado.
Capítulo 28[]
A narração volta pela última vez à vida dos jovens Abbas e Altaïr, depois que Altaïr contou ao amigo a verdade sobre seu pai. Nos dias seguintes, Abbas ficou cada vez mais quieto e, um dia, enquanto eles lutavam, sua raiva se liberou no jovem Altaïr. Abbas atacou Altaïr quando eles se encontraram para o treinamento de combate, segurando-o preso ao chão com uma adaga em sua garganta. Abbas ordenou com raiva que Altaïr dissesse que havia mentido quando disse que seu pai, Ahmad, havia se matado. Altaïr hesitou, mas acabou concordando, e Abbas cedeu. Dali em diante, a relação entre eles nunca mais foi a mesma.
Capítulo 29[]
O Mestre Assassino Altaïr chegou à Sede de Jerusalém, satisfeito em encontrar Malik, que o cumprimentou amigavelmente. Altaïr se desculpou por suas atitudes egoístas no Templo de Salomão, e também pela perda do braço e irmão de Malik, que por sua vez perdoou o amigo. Altaïr então foi ao cemitério onde seria realizado o funeral de Majd Addin, para o qual Robert de Sablé compareceria. Lá, ele sentiu que havia algo errado, pela forma dos guardas de se portarem. No entanto, antes que o Assassino pudesse sair, a armadilha já havia sido acionada, deixando-o em um frenesi de flechas e espadas. Ele tinha visto que de Sablé, que também estava no cemitério, não parecia como ele se lembrava, mas quando de Sablé atacou, 'ele' soou como uma mulher enquanto falava. Poucos momentos depois, com todos os guardas mortos, Altaïr esfaqueou 'de Sablé' no ombro e tirou o elmo para ver que era de fato uma mulher. Ela contou-lhe que o plano de Robert de Sablé era fazer com que os cruzados e os sarracenos lutassem contra os Assassinos, em represália pela morte dos alvos de Altaïr na Terra Santa. Sabendo disso, Altaïr deixou a mulher livre para fugir e foi até Malik para informá-lo da armadilha. Após isso, Altaïr partiu para Arsuf, a fim de confrontar Robert de Sablé de uma vez e impedir que ele contasse a verdade sobre os assassinatos para Ricardo Coração de Leão ou Salah Al'din.
Capítulo 30[]
A caminho de Arsuf, e lá, Altaïr viu os exércitos de Salah Al'din e Ricardo Coração de Leão batalhando até onde os olhos podiam ver. O Assassino tentou chegar até a retaguarda do exército dos cruzados e até Ricardo I. Lá, ele tentou convencer o rei de que veio com a intenção de negociar, não lutar, dizendo a ele que de Sablé era um traidor. No entanto, como Ricardo I não conseguia decidir em quem confiar, ele deixou o Templário e o Assassino lutarem, acreditando que quem vencesse estava certo em suas convicções e seria resguardado por Deus.
Capítulo 31[]
Altaïr e Robert de Sablé tiveram uma batalha árdua, mas o Assassino prevaleceu no fim. Antes de morrer, de Sablé revelou que Al Mualim tinha trabalhado ao lado dos Templários para encontrar a Maçã do Éden e o Templo de Salomão. Só que depois disso, o Mestre dos Assassinos pretendia ocultar seu envolvimento e silenciar todos os Templários para não ter que dividir o tesouro. Altaïr teve uma breve conversa com Ricardo Coração de Leão, onde ele convenceu o rei inglês a negociar com Salah Al'din para trazer paz à Terra Santa. Então o Assassino, por fim, se dirigiu para Masyaf enfrentar um último desafio: seu próprio Mestre.
Capítulo 32[]
Chegando a Masyaf, o Assassino a encontrou em um estado sombrio, quase deserta. Enquanto caminhava pela vila, ele encontrou pessoas entoando palavras de submissão a Al Mualim, como se tivessem sido enfeitiçadas. Depois ele foi atacado por um grupo de Assassinos ensandecidos. Graças à chegada de Malik e outros Assassinos aliados, Altaïr conseguiu se salvar. Então eles se separaram, e Altaïr entrou na fortaleza de Masyaf. Do lado de fora dela, os aldeões estavam reunidos e aprisionados numa espécie de lavagem cerebral. Ele tinha certeza de que Al Mualim era um inimigo.
Capítulo 33[]
O aprendiz lutou contra seu mestre, que primeiro usou a Maçã para criar duplicatas das nove vítimas de Altaïr, depois fez cópias de si mesmo e, por último, lutou diretamente contra Altaïr, o que provou ser fatal para o velho traidor. Quando Al Mualim morreu, a Maçã rolou de suas mãos. Altaïr pegou-a e conseguiu ativá-la, vendo coisas do futuro nela e deixando-a exibir um mapa do mundo, com todos os continentes e terras ainda não descobertas. Malik então veio correndo, dizendo que o feitiço que havia sido lançado sobre Masyaf estava quebrado. Altaïr, ainda tendo o artefato, estava lutando para destruí-lo, mas era fisicamente incapaz de fazê-lo. A partir dali, Altaïr era o Mestre da Ordem dos Assassinos.
Parte Três[]
Capítulo 34[]
Nicolau continua a contar para Maffeo a história sobre Altaïr. Depois que ele se tornou Mentor, muitos ficaram contra ele, mas Altaïr sabia como persuadi-los. O Assassino também ainda estava pensando em seu encontro com Maria, a mulher que atuou como sósia de Robert de Sablé, e no que a Maçã do Éden realmente era. Altaïr estava curioso sobre o que os Templários estavam planejando e, portanto, foi para Acre com um grupo de seguidores, colocando Malik no controle temporário da Ordem dos Assassinos.
Capítulo 35[]
Havia uma ausência de soldados Templários em todos os lugares de Acre. Mais tarde, Altaïr descobriu uma pequena frota de navios de propriedade dos Templários. Conforme o Assassino se aproximava da frota, ele ouviu um grupo de pessoas conversando, entre elas Maria. Ele descobriu que os Templários estavam sendo liderados por Armand Bouchart após a morte de Robert de Sablé. Quando os guardas se foram e Maria foi deixada sozinha, Altaïr a confrontou e a tornou uma prisioneira. Depois, Altaïr voltou até seus seguidores, com Maria amarrada, e disse a eles que pretendia ir para Limassol, no Chipre, o mesmo local para onde os Templários pareciam estar fugindo.
Capítulo 36[]
Altaïr navegou para Chipre com Maria, descobrindo que a ilha foi tomada pelos Templários. Parte da população que estava descontente com a liderança tirânica se juntou à Resistência Cipriota. Lá, Altaïr conheceu Alexander, um dos líderes da Resistência e aliado dos Assassinos. Eles decidiram que era melhor manter Maria cativa em um esconderijo, enquanto o Assassino foi encontrar Osman e ajudá-lo a subir de hierarquia entre os capitães do Castelo de Limassol, de forma que a guarda fosse diminuída e Altaïr pudesse assassinar Frederick, o Vermelho. Depois de garantir caminho livre para a ascensão de Osman, Altaïr retornou ao esconderijo, questionando Maria sobre o Arquivo dos Templários e conversando com Alexander. Então Altaïr foi para o Castelo de Limassol para assassinar Frederick, o Vermelho.
Capítulo 37[]
Infiltrando-se no castelo, Altaïr notou que apenas alguns poucos homens estavam patrulhando o terreno. Bem no fundo do castelo, Altaïr encontrou seu alvo, que estava presidindo um duelo entre dois homens. O Assassino caiu atrás de Frederick e, quando ele se virou para falar, Altaïr liberou sua lâmina oculta na garganta do homem, matando-o antes que ele pudesse terminar sua frase. Em seguida, Altaïr matou os homens restantes. Ao sair, Altaïr viu porque o Castelo de Limassol estava tão mal protegido: o esconderijo da Resistência tinha sido atacado.
Capítulo 38[]
A partir dos telhados, Altaïr viu pessoas fugindo de suas casas e decidiu investigar. Depois de seguir as pessoas, ele encontrou Armand Bouchart discursando para a população nos degraus de uma catedral, e também viu Maria entre a multidão que se formou para ouvi-lo. O grão-mestre Templário contou sobre a morte de Frederick, o Vermelho, e decretou novas leis que concediam total autoridade para os Templários na ilha. Osman protestou contra essas mudanças, irritando Bouchart, que prontamente matou Osman cravando sua espada no estômago dele. Momentos depois, Maria correu para os degraus da catedral, curvando-se diante de Bouchart. Considerando-a uma traidora, Bouchart ordenou que seus homens a amarrassem e a arrastassem para longe, e foi embora. Altaïr seguiu Maria, salvando-a e levando-a de volta para Alexander, que disse a Altaïr que Bouchart estava indo para Cirênia, uma cidade ao norte da ilha. Altaïr decidiu segui-lo, levando Maria com ele.
Capítulo 39[]
Enquanto estavam a bordo de um navio pirata a caminho de Cirênia, Altaïr e Maria contaram um ao outro sobre suas vidas. Assim que desembarcaram, os piratas descobriram que os dois eram as pessoas que Armand Bouchart estava procurando e tentaram matar Altaïr e Maria. No entanto, Altaïr facilmente se livrou dos homens, e percebeu que nesse meio-tempo Maria havia escapado mais uma vez.
Capítulo 40[]
Altaïr encontrou Maria novamente com facilidade, e ele também conheceu Markos, que prometeu manter Maria em segurança, pois Altaïr iria visitar Barnabas, o contato da Resistência Cipriota em Cirênia que Alexander havia lhe infomado. Chegando ao esconderijo, Barnabas e Altaïr conversaram, e Altaïr soube sobre Jonas, um traidor que estava trabalhando para os Templários. Logo depois, Altaïr encontrou Jonas e o assassinou, conversando com sua vítima moribunda e ouvindo sobre um homem chamado Touro, que havia colocado uma recompensa pelo Assassino e pela ex-Templária. Altaïr retornou para Maria e Markos, e perguntou a eles sobre o Touro, cujo nome verdadeiro era Moloch. Eles concordaram em ir para o esconderijo onde Barnabas estava, embora Altaïr desconfiasse de algo em relação a ele. Depois, Altaïr foi conter um tumulto provocado pela revolta popular em protesto pela morte de Jonas.
Capítulo 41[]
Depois de impedir o tumulto, Altaïr retornou ao esconderijo, mas não encontrou Barnabas. Markos e Maria já haviam chegado. Após uma breve conversa, Altaïr descobriu que Moloch, o Touro, residia no Castelo de Kantara.
Capítulo 42[]
Movendo-se pelo castelo bem defendido, eliminando quaisquer guardas que cruzassem seu caminho, Altaïr finalmente encontrou o Touro, escondido em uma sala secreta sob um alçapão. Lá, ele tentou matá-lo furtivamente, mas Moloch o ouviu chegando, e se preparou. Moloch pegou o Assassino como se ele fosse um troféu, quase o sufocando até a morte. Por tédio, Moloch deixou Altaïr viver e lhe deu uma chance. Apesar de estar exausto pela longa batalha, Altaïr conseguiu cravar sua lâmina em seu enorme oponente para matá-lo.
Capítulo 43[]
Altaïr descobriu que Maria havia sido levada pelos Templários quando ele retornou ao esconderijo. Markos, estando entre os que conseguiram escapar a tempo, disse a ele que os Templários haviam se aproveitado do poder do Oráculo Negro e o usaram para encontrar o esconderijo. Markos também disse a ele que Barnabas havia sido executado um dia antes de Altaïr chegar, o que significava que o homem com quem Altaïr havia se encontrado era na verdade um agente Templário disfarçado. Altaïr saiu para encontrar os prisioneiros da Resistência, deixando-os livres e ouvindo que Maria havia sido levada por Shalim, o filho de Moloch. Logo, Altaïr estava escalando as paredes do Castelo de Buffavento. Uma vez lá dentro, ele encontrou Shalim e Armand Bouchart conversando, ouvindo-os também mencionar Alexander. O Assassino foi até o Oráculo Negro, mas quando ele se infiltrou em sua cela — ou covil — ela ficou mais inquieta e, eventualmente, atacou Altaïr, forçando-o a matá-la para sua própria segurança. Mais tarde, de volta ao esconderijo, ele escreveu a página cinco do Códice e uma parte da oitava.
"Por que nossos instintos insistem na violência? Tenho estudado as interações entre diferentes espécies. O desejo inato de sobrevivência parece exigir a morte do outro. Por que eles não conseguem se dar as mãos? Muitos acreditam que o mundo foi criado por meio da obra de um poder divino — mas vejo apenas os desígnios de um louco, propenso a celebrar a morte, a destruição e o desespero." (Códice de Altaïr, página 8 suprimida)
"Quem eram Aqueles Que Vieram Antes? O que os trouxe aqui? O que os expulsou? O que são esses artefatos? Mensagens em uma garrafa? Ferramentas deixadas para trás para nos ajudar e nos guiar? Ou lutamos pelo controle da sua recusa, dando um propósito e um significado divinos a pouco mais do que brinquedos jogados fora?" (Códice de Altaïr, página 5 suprimida)
Capítulo 44[]
Altaïr decidiu seguir Shalim, esperando encontrar Maria, mas em vez disso acabou em um bordel e decidiu retornar ao mercado e a Markos. Ele disse a Altaïr que Shalim visitava muito a catedral, já que precisava confessar frequentemente os pecados de seu estilo de vida. Markos sugeriu que Altaïr falasse com os monges na catedral para descobrir mais sobre Shalim. No entanto, em vez de apenas monges, Altaïr encontrou o próprio Shalim, falando sobre os desejos de Bouchart para a multidão que havia se reunido para ouvi-lo. Quando Shalim saiu, Altaïr o seguiu, terminando no Castelo de Saint Hilarion, onde Shalim desapareceu. O Assassino, tendo perdido seu alvo, sentou-se em um muro baixo próximo enquanto algumas cortesãs cruzavam as docas, com Maria entre elas. Escondido entre elas, Altaïr se infiltrou no castelo, sem ser notado.
Capítulo 45[]
Altaïr não sabia que Shalim tinha um irmão gêmeo, Shahar, e que foi ele quem havia feito o discurso antes. Maria e Shahar discutiram sobre a ideologia dos Templários e o fim que deviam dar ao Pedaço do Éden quando o conseguissem, mas foram interrompidos por Altaïr. O verdadeiro Shalim entrou com guardas, e o Assassino finalmente percebeu que eles eram gêmeos. Maria rapidamente se livrou dos guardas, e então fugiu, deixando Altaïr para lutar contra os dois espadachins habilidosos sozinho. No entanto, Altaïr matou os dois e então voltou para o esconderijo, dizendo a Markos que retornaria a Limassol. Ele também escreveu outro pedaço do Códice, uma parte da página um.
"Lembro-me do meu momento de fraqueza, da minha confiança abalada pelas palvras de Al Mualim. Ele, que fora como um pai, revelou-se ser meu maior inimigo. Apenas a mais breve centelha de dúvida foi tudo o que ele precisou para entrar de maneira sorrateira na minha mente com aquele dispositivo. Mas conquistei seus fantasmas, recuperei minha autoconfiança e o mandei embora deste mundo." (Códice de Altaïr, página 1 suprimida)
Capítulo 46[]
Chegando em Limassol, Altaïr localizou o esconderijo e encontrou Alexander. Em um breve confronto com ele, Altaïr descobriu que ele não era um Templário, mas os dois tinham sido colocados um contra o outro, pois ambos foram enganados a acreditar que o outro era um membro da Resistência do lado dos Templários. Altaïr então partiu para uma busca fracassada por Armand Bouchart, voltando para encontrar o esconderijo vazio, exceto por uma nota dizendo para ele ir para um pátio. No pátio, o Assassino encontrou apenas o corpo morto de Alexander e ele mesmo em uma armadilha. O falso Barnabas saiu, e quando Altaïr desembainhou sua espada, "Barnabas" abriu a porta para a multidão ressentida do lado de fora, para fazê-la pensar que o Assassino era quem havia matado Alexander, o líder da Resistência Cipriota. Como o Credo de Altaïr o impedia de matar civis, ele usou a Maçã que tinha com ele para se salvar e colocar a multidão contra os Templários. "Barnabas", preparado para lutar, desceu as muralhas. No entanto, ele foi parado por Maria, que enfiou uma lâmina em seu peito.
Capítulo 47[]
Maria revelou a Altaïr que o Arquivo Templário estava bem na entrada do Castelo de Limassol. Ela pediu que ele a seguisse. No caminho, Altaïr enfrentou alguns Templários, e por fim chegou à biblioteca, onde viu Maria e Bouchart travando um combate feroz. Bouchart acertou Maria, que caiu inconsciente. Então Altaïr o confrontou. Na batalha, Armand Bouchart revelou que os Templários não buscavam apenas a Maçã, mas também outros artefatos, e que a lenta caçada de Altaïr por Chipre deu a eles tempo para fugir com as relíquias do Arquivo e enviá-las para longe. Altaïr assassinou Armand Bouchart, e então canhões foram disparados contra o Arquivo pelo lado de fora para destruir cada último pedaço dele. Altaïr escapou rapidamente, levando Maria com ele. Mais tarde, depois que os Templários partiram com todas as peças do Arquivo, Altaïr e Maria conversaram novamente. Maria disse a Altaïr que buscaria novas aventuras no Leste. Ele deu a mesma resposta.
Parte Quatro[]
Capítulo 48[]
Nicolau disse a Maffeo que Darim, o Assassino que os havia convidado para Masyaf, era filho de Maria e Altaïr. Ele explicou que Maria e Altaïr se casaram em Limassol e que Maria havia dado à luz um segundo filho dois anos após o nascimento de Darim, Sef. Ele também disse que o Códice era um resumo de todas as descobertas que Altaïr havia feito com a Maçã do Éden. Tentando pensar sobre o motivo pelo qual ele e seu irmão foram convidados em primeiro lugar, ele especulou que tinha a ver com eles vivendo em Constantinopla. Ele então continuou a história no ponto em que Altaïr retornou de sua viagem de dez anos no Leste, para uma Masyaf totalmente mudada.
Capítulo 49[]
A família Ibn-La'Ahad (Altaïr, Maria e Darim) cavalgou lentamente para Masyaf, onde Swami — ainda um aprendiz quando Altaïr partiu — os cumprimentou primeiro. Masyaf havia se tornado um lugar mais sombrio e havia mudado muito do que Altaïr havia planejado, agindo de acordo com os instintos do Assassino. Eles foram levados a uma pequena casa a oeste da fortaleza, onde foram informados de que Malik estava na prisão, Sef havia viajado para Alamut e uma reunião do conselho havia sido planejada para o dia seguinte, com Abbas como presidente. Altaïr disse a Darim para cavalgar até Alamut, a fim de trazer Sef de volta.
Capítulo 50[]
No dia seguinte, Swami conduziu Altaïr e Maria pela cidadela até o conselho, onde Altaïr foi forçado a relatar sobre sua viagem ao Leste. Após a história, Abbas informou Altaïr e Maria que Sef havia sido morto por Malik, razão pela qual ele foi preso. Então, quando Altaïr perdeu o controle de suas emoções, Abbas declarou que ele não poderia retomar a liderança da Ordem, e que o conselho continuaria no comando.
Capítulo 51[]
De volta à pequena cabana, Maria e Altaïr discutiram sua situação: Masyaf havia sido negligenciada, Sef havia sido assassinado por Malik e Abbas era o líder da Ordem. Para confirmar a história contada, Altaïr foi para as masmorras de Masyaf, onde encontrou Malik preso, sujo e desnutrido. Lá, Altaïr descobriu que não foi ele quem assassinou Sef.
Capítulo 52[]
Altaïr levou Malik de volta para a cabana onde Maria estava, e eles cuidaram do amigo quase morto. Malik disse a eles que Sef havia sido assassinado dois anos antes por Abbas como parte de seu golpe. Deixando-o descansar, Altaïr e Maria planejaram seu próximo movimento: confrontar Abbas. Momentos depois, Altaïr estava no pátio da fortaleza de frente para Abbas, que tinha seus leais Assassinos reunidos com ele. Lá, Swami foi até Abbas, entregando-lhe um saco. De dentro dele, Abbas retirou a cabeça de Malik, e acusou Altaïr pelo crime. Então Abbas exigiu a Maçã do Éden, imobilizou Maria e a ameaçou com uma adaga — a mesma com a qual seu pai havia se matado. Altaïr então puxou a Maçã de suas vestes, e Swami a pegou. Repleto de fúria, Altaïr usou o artefato para controlar a mente de Swami e fazê-lo mutilar o próprio rosto. Maria conseguiu se libertar e tentou impedir o descontrole de Altaïr, mas foi atingida pela adaga de Swami em sua garganta, ambos caindo no chão e morrendo. Enquanto Abbas ordenava que seus soldados leais matassem Altaïr, o Assassino fugiu saltando da mesma torre que pulou no passado, no dia do confronto com o exército de Robert de Sablé.
Capítulo 53[]
Nicolau finalmente entendeu porque havia sido convidado por Altaïr a Masyaf: para espalhar a palavra dos Assassinos. Maffeo agora queria ficar, enquanto Nicolau queria ir embora, pois sabia que logo os mongóis chegariam à aldeia. Assim, ele leva a história até um homem no deserto, vinte anos após a fuga de Altaïr de Masyaf. Mukhlis, um comerciante, estava viajando de volta para sua família em Masyaf quando, a dois dias de casa, foi pego por bandidos famosos por sua violência. O grupo liderado por Bayhas, filho de Fahad, estava saqueando por todo o deserto, levando todos os pertences e deixando as vítimas de cabeça para baixo em árvores com suas entranhas penduradas. E como Mukhlis foi forçado a descansar, os bandidos aproveitaram a oportunidade, enforcando-o em uma árvore, quando Altaïr interveio.
Capítulo 54[]
O velho Assassino imediatamente matou um dos três homens. Conforme a batalha se desenrolava, Altaïr se cansou rapidamente, pois estava em menor número e velho, e logo sangrou pelos ferimentos infligidos. Mukhlis — ainda amarrado pendurado na árvore — agarrou Bayhas, o líder do grupo de bandidos, permitindo que Altaïr cortasse o inimigo com o que restava de sua força, assustando o último bandido. Altaïr perdeu a consciência devido à perda de sangue, mas Mukhlis, que conseguiu se libertar, colocou Altaïr sobre seu cavalo e foi para casa.
Capítulo 55[]
Um dos salteadores do deserto foi enviado por Fahad a Masyaf para exigir a vida do assassino de Bayhas, mas todos fingiram não saber de nada. A notícia sobre o retorno de Altaïr se espalhou por toda a vila durante a semana em que o Assassino passou inconsciente na casa de Mukhlis. Ao acordar, ele falou com Mukhlis sobre sua situação atual e sobre seu exílio em Alamut depois de se jogar da torre, mencionando também como ele estava planejando libertar Masyaf.
Capítulo 56[]
No dia seguinte, Altaïr interveio em disputas dos aldeões, mostrando ao povo da vila os costumes dos Assassinos. Ele também foi ver o tecelão de cestos e um ferreiro para fabricar as armas que ele havia desenhado, inspirado pelo que a Maçã havia lhe mostrado. Nos dias seguintes, Altaïr notou um homem que o seguia por todos os lados. Eventualmente, o homem se revelou, não sendo um inimigo, mas um amigo, Malik, o filho de Malik, conhecido como Tazim pela maioria da Ordem. Ele deixou Altaïr saber que ele e alguns outros Assassinos estavam dispostos a se juntar a ele na retomada de Masyaf contra o velho Abbas.
Capítulo 57[]
No dia seguinte, Mukhlis informou aos aldeões que Altaïr marcharia colina acima, e eles se reuniram no mercado, aguardando o início da rebelião. Altaïr pensou em tudo que tinha acontecido e no que Maria teria dito se ainda estivesse com ele. Lá, no mercado, Altaïr e os aldeões esperaram o jovem Malik voltar com seu apoio. Depois de algum tempo, quando Altaïr já começava a duvidar das palavras de Malik, diversos homens vestidos com túnicas brancas e capuzes saíram das sombras e se juntaram a eles. Imediatamente eles partiram para a cidadela para encontrar Abbas, com as instruções de não matar ninguém. Lá, marchando em direção à fortaleza, os leais a Abbas atacaram, mas foram rapidamente neutralizados, ilesos. Acima da muralha, os arqueiros de Abbas poderiam ter posto um fim na rebelião, mas se recusaram a atirar em seu próprio povo, seguindo o exemplo que Altaïr havia dado. Dentro do castelo, Altaïr e Abbas se encararam, Abbas ainda acusando Altaïr de mentir sobre seu pai. Então, quando Abbas ordenou que seus homens matassem Altaïr, Altaïr atirou nele com sua recém-criada arma oculta, assustando todos os seguidores de Abbas. Abbas compartilhou suas últimas palavras com Altaïr, o velho Assassino ainda vendo o menino órfão no momento em que Abbas faleceu. Dois dias depois, Fahad voltou para Masyaf, explicando que foi principalmente por causa da raiva de sua esposa que ele pretendia vingar seu filho. Graças às habilidades de negociação e persuasão de Altaïr, Fahad foi embora de bom humor.
Capítulo 58[]
Nicolau descreveu como os mongóis se aproximaram de Masyaf, e contou que Altaïr havia convocado Nicolau e Maffeo para dar a eles objetos que deviam ser mantidos em segurança. Eram cinco artefatos, cada um deles aparentemente sendo um disco de pedra com um buraco no centro, chaves imbuídas com uma mensagem. Depois, Nicolau e Maffeo deixaram Masyaf, vendo-a invadida pelos mongóis, com Altaïr gritando ordens para seus Assassinos tentarem afastar o inimigo.
Capítulo 59[]
Os irmãos Polo perderam o Códice de Altaïr, mas ainda estavam em posse das cinco chaves. Eles decidiram escondê-las em Constantinopla para um Assassino do futuro encontrar. Eles também espalharam a palavra do Credo e criaram uma guilda de Assassinos lá na cidade.
Epílogo[]
O misterioso Assassino — o leitor — ouviu ruídos de sua cabine, indicando que estavam se aproximando da terra. Ele fechou o diário de Nicolau, prendeu seu mecanismo de lâmina e puxou seu capuz. De lá, ele abriu a escotilha de seus aposentos para ver as pessoas o recebendo. Ezio Auditore da Firenze estava finalmente na grande cidade de Constantinopla, pronto para começar sua próxima aventura.
Diferenças em relação aos jogos[]
Enredo[]
- A história de Maria, assim como seu antigo sobrenome Thorpe, só pode ser encontrada no capítulo 39 deste livro, pois não há outras menções sobre sua vida anterior nos jogos;
- Não foi feita menção de Altaïr avançando nas fileiras da Ordem após cada assassinato, diferente do que ocorre no jogo.
Assassinatos[]
- No romance, Altaïr mata William de Monferrat antes de Abu'l Nuqoud, e Jubair al Hakim antes de Sibrand. No jogo, embora a escolha seja ultimamente do jogador, é sugerido que as sequências acima sejam o inverso;
- Ao tentar assassinar Robert de Sablé no funeral de Majd Addin, Altaïr percebeu que havia uma isca agindo como Robert e lutou para descobrir quem era, enquanto no jogo ele ficou chocado ao descobrir o impostor no momento em que começou a lutar. Apesar disso, deve-se notar que, no livro, Altaïr ainda ficou surpreso ao descobrir que era uma mulher;
- As cenas de últimas palavras dos alvos acontecem, mas são explicadas como assassinatos furtivos ou pelo motivo dos guardas ficarem chocados com o Assassino aparecendo repentinamente.
Equipamentos[]
- No livro, foi sugerido que Altaïr ainda mantinha seu dedo anelar, e que ele foi usado para acionar o mecanismo da lâmina oculta;
- Nunca foi mencionado, no livro, que Altaïr havia recuperado suas facas de arremesso ou sua espada, mas no momento de assassinar William de Montferrat, ele usou ambas;
- Uma besta é mostrada nas costas de Altaïr na contracapa do livro, apesar da arma não aparecer no jogo ou no livro.
Missões[]
- A caça a Masun em Masyaf não acontece no romance. Em vez disso, Altaïr imediatamente cavalga para Damasco com o objetivo de matar Tamir;
- Altaïr não interage com informantes no livro;
- Altaïr assassinou Abu'l Nuquod na sacada de seu palácio, enquanto no jogo ele teve que persegui-lo, embora seja possível matar Abu'l Nuquod na sacada se ele for agarrado a tempo e jogado em direção a ela;
- Todos os três primeiros acusados por Majd Addin morreram em suas mãos no livro, enquanto no jogo Altaïr tem a oportunidade de salvar todos os quatro acusados;
- No romance, o resgate do Assassino capturado é visto por Altaïr após matar Majd Addin;
- Altaïr mata Jubair no Madrasah, enquanto no jogo ele precisa identificá-lo em meio aos seus seguidores pelas ruas de Damasco.
Referências[]
Assassin's Creed: A Cruzada Secreta
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