- "Quando eu era bem jovem, fui tolo o bastante para acreditar que nosso Credo traria um fim a todos estes conflitos. Se pelo menos tivesse tido a humildade para dizer a mim mesmo: "Já vi o suficiente por uma vida, eu fiz minha parte." Por outro lado, não há glória maior do que lutar para encontrar a verdade."
- ―Altaïr falando com seu filho Darim durante a invasão mongol a Masyaf.[src]
Altaïr Ibn-La'Ahad (1165 – 1257) foi um membro sírio da Irmandade Levantina dos Assassinos durante a Alta Idade Média, chegando à posição de Mestre Assassino e servindo como o Mentor da Irmandade Levantina de 1191 à 1228, e então de 1247 até sua morte em 1257. Durante o seu tempo como Mentor, Altaïr realizou inúmeras descobertas, invenções e mudanças que desenvolveram massivamente a progressão das táticas e ideais da Irmandade. A liderança dele causou o espalho da Irmandade por todo o Velho Mundo, e aumentou a influência deles na Europa e nos continentes adjacentes.
Nascido dentro da Irmandade, Altaïr foi ensinado e treinado dos ideais e meios da Irmandade desde o início de sua vida, e sua habilidade e dedicação foram tão altas que ele subiu ao ranque de Mestre Assassino com 25 anos de idade, sendo o Assassino mais novo, daquele tempo, à conseguir tal prestígio.[1] No entanto, em contraste às suas insuperáveis habilidades, Altaïr era naquela época um rapaz muito arrogante e impaciente, e sua dedicação o fazia uma máquina de morte, e não um homem sábio.
Esta personalidade dele foi o que causou o maior fracasso de sua vida, ele falhou em recuperar uma Maçã do Éden no Templo de Salomão em 1191, quase deixando o arqui-inimigo dos Assassinos, Robert de Sablé, conseguir-la e posteriormente causando um ataque a Masyaf que matou muitos de seus irmãos. Como punição, Altaïr foi rebaixado pelo Mentor Al Mualim de volta a Novato, e para reconquistar sua glória, teria que encontrar e assassinar nove indivíduos poderosos que, sem o conhecimento dele, eram todos membros secretos da Ordem dos Templários.
Durante esta missão, Altaïr descobriu uma conspiração muito maior e complexa do que o que ele esperava da missão, e em meio às suas missões, ele evoluiu sua personalidade e natureza de um rapaz arrogante e fantochado à um homem responsável, sábio e bom. No final da caçada, ele descobriu que seu mestre em pessoa, Al Mualim, era o homem por trás da conspiração, desejando trair ambos os Assassinos e os Templários para controlar todos com a Maçã do Éden.
Acabando com a vida de seu mentor, Altaïr tomou as rédeas da Irmandade, destruiu o que sobrou dos Templários, e avançou muito a ideologia Assassina, usando a Maçã para descobrir novas táticas e inventar novos dispositivos, listando tudo isso em seu Códice pessoal. Embora tenha enfrentado resistência e traição de alguns dos membros mais conservadores da Irmandade, notavelmente Abbas Sofian, Altaïr continuou firme e foi responsável pela propagação da Irmandade, originando guildas europeias que continuaram por séculos em diante.
Visto pelos Assassinos como um herói e figura lendária, Altaïr teve suas memórias genéticas vistas novamente por um de seus ancestrais contemporâneos, Desmond Miles, em 2012. Suas memórias possibilitaram os Assassinos atuais, e de maneira reduzida os Templários atuais, a busca pelas Peças do Éden e uma chance para os Assassinos de continuarem o combate contra os Templários.
Biografia[]
Início da vida[]
Nascido em janeiro de 1165, em Masyaf, Altaïr teve uma infância difícil. Sua mãe, Assassina cristã Maud, morreu na gravidez, e Altaïr foi criado em seus primeiros anos por seu pai, o Assassino Muçulmano Umar Ibn-La'Ahad.[2][3] Desde pequeno, foi ensinado por seu pai nos caminhos dos Assassinos, mas seu pai foi sentenciado a morte pelos Sarracenos após o Cerco de Masyaf, em troca da sobrevivência dos Assassinos.
O jovem Altaïr tinha apenas 11 anos, e desesperadamente tentou ir à execução de seu pai, mas foi impedido de ver uma cena tão grotesca por Ahmad Sofian, Assassino e amigo de Umar que havia, sob tortura, revelado o nome dele aos Sarracenos. Culpado e deprimido pela morte de Umar, Ahmad se dirigiu ao quarto de Altaïr e admitiu que havia dado o nome de Umar aos Sarracenos, antes de pedir o perdão de Altaïr e cortar sua própria garganta com uma adaga.
Após esses acontecimentos traumáticos, Altaïr correu até a Fortaleza dos Assassinos e informou o Mentor deles, Al Mualim, do que acabara de acontecer. Al Mualim disse para Altaïr que ele não deveria falar sobre a culpa de Ahmad para ninguém, nem mesmo para o filho dele e amigo de Altaïr, Abbas Sofian. Ele então induziu Altaïr e Abbas na Irmandade como Novatos, e os dois tornaram-se amigos e parceiros.
Com o passar do tempo, Altaïr viu e sentiu pena da contínua tristeza e frustração de Abbas pela morte de seu pai, e para tentar consolar seu amigo, Altaïr disse a verdade a ele. Abbas não respondeu nada, e foi dormir. No dia seguinte, Abbas pediu ao instrutor de combate deles, Labib, se eles poderiam praticar com espadas afiadas de metal, e não as de treinamento de madeira.
Ao receberem as espadas, Abbas então de repente atacou Altaïr com raiva extrema e força acima do normal, gritando que Altaïr havia mentido sobre seu pai, não aceitando a verdade dura e dolorosa. Abbas havia pego Altaïr de surpresa, e conseguiu derrubar seu companheiro, ameaçando cortar a garganta de Altaïr. Para tentar sobreviver e desgastar a raiva de Abbas, Altaïr falsamente disse que o que ele falou sobre Ahmad era mentira, fazendo Abbas abaixar a guarda e ambos os jovens sendo levados para o calabouço de Masyaf, passando um mês em celas podres e inconfortáveis.
Sendo liberados no final do período, os atos de Abbas foram considerados mais violentos e criminosos que os de Altaïr, e como consequência ele teve que passar um ano a mais em treinamento. Enquanto Abbas ainda estava treinando, Altaïr já havia tornado-se um Assassino oficial e já começado a completar investigações e assassinatos.
Progressão a Mestre Assassino[]
- "Eu vi você crescer de um menino a um homem em tão pouco tempo, me enche tanto de orgulho tanto de tristeza. Seus pés cabem nos sapatos de seu pai como se eles tivessem sido feitos para você."
- ―Al Mualim a Altaïr[src]
Em 1189, com o começo da sangrenta Terceira Cruzada, Masyaf foi atacada pelos arqui-inimigos dos Assassinos, os Templários, que haviam transformado-se em uma organização cruzada conhecida como a Ordem dos Cavaleiros Templários. Liderados por Haras, antigo membro dos Assassinos, as tropas Templárias conseguiram tomar a Fortaleza e estavam guerreando os Assassinos na vila.
Altaïr ajudou seus companheiros em eliminar os soldados na vila, e foi informado por Abbas que Al Mualim estava sendo mantido como refém por Haras e que eles deveriam abandonar Masyaf para escapar da destruição. Por outro lado, Altaïr ignorou a fala de Abbas e mandou ele flanquear os Templários enquanto ele se infiltrava na fortaleza para resgatar Al Mualim.
Quando Altaïr estava quase entrando pelos portões da fortaleza, Haras e seus guardas apareceram e fecharam o portão. Haras então provocou Altaïr, e então puxou sua besta para interrogar Al Mualim na fortaleza, executando três reféns no processo. Altaïr, felizmente, conseguiu escalar as muralhas da fortaleza e surpreendeu Haras pelo ar, esfaqueando-no letalmente com sua Lâmina Oculta.
Letalmente ferido, Haras desprezou Altaïr por colocar muita fé nos corações das pessoas, declarando que humanos são seres fracos, insignificantes e fáceis, e Altaïr respondeu dizendo que o Credo deles prova o contrário. Haras disse então que apenas idiotas acreditam no Credo, e então sucumbiu aos seus ferimentos.
Impressionado pelas ações de Altaïr, Al Mualim o parabenizou, mostrando seu orgulho pelo crescimento de Altaïr. Ele então elevou Altaïr ao ranque de Mestre Assassino, fazendo Altaïr ser o primeiro Assassino da época a ganhar tal prestígio com idade jovem, aos 25 anos.
Ao aprender da elevação de Altaïr, Abbas cuspiu no chão perto de seu antes-amigo, mas Altaïr apenas zombou dele e continuou andando. Este foi o primeiro ato notável da arrogância e orgulho que iriam dominar Altaïr posteriormente.
Busca pelo Cálice[]
O ataque à aldeia[]
Em 1190, enquanto estava aproximando-se de Alepo, Altaïr viu uma aldeia sendo atacada por tropas saqueadoras, e no caminho, viu um Assassino mortalmente ferido, dizendo que os agressores eram cavaleiros Templários e e que eles estavam atrás de um estudioso que sabia da localização de um artefato valioso. Pedindo a Altaïr que ele salvasse a vila e impedisse os Templários, o Assassino sucumbiu.
Combatendo os saqueadores Templários, Altaïr interrogou um besteiro, que revelou que o brutal líder Templário, Lorde Basilisk, havia mandado o ataque. Infelizmente, a maioria dos aldeões foram brutalmente mortos em meio à chacina, e a aldeia foi quase inteiramente queimada pelos saqueadores.
Altaïr finalmente encontrou o capitão no comando do ataque, e após assassinar o líder do massacre e salvar os poucos aldeões que restaram, ele decidiu ir informar Al Mualim do que aconteceu.
Recebendo a missão[]
O Mestre Assassino dirigiu-se ao escritório de Al Mualim, que ao ouvir do que havia acontecido no vilarejo perto de Alepo, teve seus medos confirmados: os Templários estavam atrás de um artefato misterioso conhecido como "o Cálice", que supostamente poderia por um fim à guerra que devastava a Terra Santa e dar imenso poder ao seu usuário.
Al Mualim também informou Altaïr que o estudioso que os Templários procuravam foi interrogado e agora os Templários sabem da localização ou como achar o Cálice, colocando-se um passo a frente dos Assassinos. Al Mualim então deu a missão de encontrar o Cálice antes dos Templários, e o enviou a Damasco para iniciar sua busca.
Caçada em Damasco[]
Em Damasco, Altaïr falou com Rafik, um agente dos Assassinos na cidade, e após ser indiscreto ao falar com ele, foi repreendido pelo homem, que o pediu para assassinar um capanga inimigo em troca dos serviços dele. Rapidamente concluindo o pedido, Altaïr foi informado de um aliado dos Templários, um comerciante rico chamado Tamir de Damasco.
Altaïr localizou e seguiu Misbah, um sócio de Tamir, para descobrir sobre a localização e oportunidades para confrontar Tamir. Ao confrontar Misbah, um arqueiro detectou Altaïr e chamou alguns outros guardas para cuidar do Assassino. Enquanto Altaïr derrotava os guardas, Misbah tropeçou numa tora de madeira e ficou pendurado em alta altura por uma corda. Altaïr então interrogou o desesperado Misbah, que revelou que Tamir havia um carregamento grande de óleo inflamável em sua mansão.
Conseguindo o que quis, Altaïr deixou Misbah pendurado na corda frágil, outro ato de sua arrogância e indiferença, o que fez o raivoso homem (ao ser libertado) avisar à guarda da cidade sobre Altaïr. Tendo que chegar na residência de Tamir através dos telhados, Altaïr viu os barris de óleo empilhados no terraço da mansão exótica do comerciante rico, que estava decorada com as coisas mais caras, prata veneziana e tecidos asiáticos. Para atrair a atenção de seu alvo, Altaïr atirou tochas nos barris, causando uma grande explosão que incinerou a mansão de Tamir.
Tamir, que se distraiu desesperando-se pelas especiarias e indulgências que agraciavam sua casa, foi derrubado por Altaïr, que com sua lâmina sobre a garganta do comerciante, pediu informação sobre o Cálice. Tamir disse que não sabia sobre os poderes e efeitos do Cálice, mas que sabia que estava localizado no misterioso e oculto Templo de Areia, que necessitava de três chaves para ser aberto e de um mapa para ser localizado, falando que sabia apenas da localização de uma das chaves, que estava na posse da dançarina Fajera.
Sabendo de tudo que precisava, Altaïr então matou Tamir e partiu atrás de Fajera e das chaves.
As chaves do Templo[]
Ato de circo[]
Sabendo que a dançarina de circo Fajera possuía a primeira chave para o Templo, Altaïr encontrou o circo onde ele dançava, em Damasco, e então foi falar diretamente com a dançarina. No entanto, ela se recusou a cooperar, e chamou o segurança de circo Badr para espancar Altaïr, só que o contrário aconteceu, Altaïr jogou o homem pesado em um pilar de suporte, causando o despenco da tenta.
Fajera então correu de Altaïr, e a perseguição continuou através de toda a Damasco, passando por civis, guardas e capangas, mas Altaïr perdeu-a quando uma ponte frágil de madeira colapsou, fechando o caminho entre Altaïr e Fajera. Fajera então o provocou, achando que ele não conseguiria passar pelo rio.
No entanto, Altaïr conseguiu atravessar o rio através de arpéu-gancho, e localizou a dançarina perto de um poço. Fajera rapidamente entregou a chave ao Assassino, e explicou que ela estava meramente testando-o, como um "ato de circo" eletrizante e bem-sucedido. Ela apenas pediu o assassinato de um nobre ganancioso chamado Alaat como favor, e Altaïr concluiu o pedido facilmente.
Após a morte de Alaat, Fajera revelou que ela suspeitava que um membro dos Templários, o médico e escriba Roland Napule, tinha ou sabia da localização da segunda chave.
O doutor depravado[]
- Altaïr: "Fim da linha, Templário!"
- Napule: "Te vejo no inferno, Assassino..."
- ―Altaïr e Napule, durante os últimos momentos do doutor.
Chegando em Tiro, Altaïr contatou Hamid, o Rafiq da cidade, para saber mais sobre Roland Napule, o médico Templário e o seu próximo alvo. Hamid informou que uma quantidade grande de soldados havia chegado na cidade, e que era tudo por causa do Hospital Templário dirigido por Napule, que aparentemente havia aprisionado o portador da segunda chave no hospital.
De acordo com Hamid, Napule era um velho depravado e com reputação de realizar interrogações extremamente brutais. Sabendo disso, Altaïr navegou pelos esgotos da cidade até entrar no hospital silenciosamente, mas infelizmente alertando alguns dos guardas lá e tendo que combater vários guerreiros de Napule, entre eles Firas. Ele encontrou uma cripta, que na verdade era uma passagem secreta, e ao passar por ela, Altaïr descobriu a sala de tortura pessoal de Napule.
Enquanto Napule estava distraído interrogando o portador da segunda chave, Altaïr entrou na sala e matou os guarda-costas do médico. Vendo que seu destino estava selado, Napule gritou que o veria no inferno, antes de ser velozmente assassinado por Altaïr através de um lustre. Altaïr provou ao prisioneiro que era um aliado ao mostrar seu dedo anelar esquerdo amputado, e recebeu além da chave, a informação que a terceira chave estava em Jerusalém, na posse de Lorde Basilisk em pessoa.
Penetra na festa[]
Ao chegar em Jerusalém, Altaïr falou com o Rafiq Kadar e descobriu que Basilisk era um confidente próximo do Rei Guido de Lusignan, e por isso estava muitas vezes presente na Corte e nos eventos relacionados. Kadar também lhe disse que o Rei havia anunciado uma festa da corte, mas que apenas os nobres e oficiais sabiam de sua localização, sugerindo que ele fosse interrogar Ayman, um nobre pomposo que provavelmente atenderia a festa.
Indo aos Jardins da Cidade, lugar frequentemente visitado por Ayman, Altaïr encontrou seu alvo com facilidade, e ao interrogar-no, descobriu que a festa seria na Villa Lacoeur, no norte da cidade. Altaïr então disse a Ayman que a conversa deles nunca aconteceu, e então se dirigiu à Villa.
Na Villa, Altaïr viu que não havia nenhum jeito de entrar discretamente, e que o único caminho era o portão, que estava guardado por um pelotão grande de mercenários. Ignorando a furtividade, Altaïr foi de frente contra os guardas, e matou com sucesso quase todos eles, mostrando outro ato de sua indiferença em relação à morte e furtividade. Ele então encontrou um dos espiões de Kadar, que disse para ele ir pelo subterrâneo da Villa para encontrar Basilisk e a terceira chave.
Altaïr conseguiu encontrar seu alvo no subterrâneo da Villa e confrontou-o, descobrindo que Basilisk era um homem bruto e enorme. Altaïr teve dificuldade em derrotar o Templário, então ele em meio à luta roubou a chave, que estava em um amuleto no pescoço de Basilisk, e saiu correndo. O Templário, que não era muito rápido ou ágil, não teve a capacidade de perseguir Altaïr.
O Templo de Areia[]
Localizando o Templo[]
- "Chega! Você destruiu minha torre inteira, apenas por esse mapa?"
- ―O Mestre falando com Altaïr[src]
Com todas as três chaves obtidas, Altaïr precisava apenas saber da localização do Templo para recuperar o Cálice antes dos Templários. O estudioso e Assassino Hazad, que vivia em Jerusalém, possuía o mapa, e Altaïr foi falar com ele para saber dos detalhes da localização do Templo, mas ao chegar na loja dele, viu Templários atacando-o e roubando o mapa.
Em seus últimos momentos, Hazad contou que a base dos Templários era a Torre de Jerusalém, e que eles provavelmente iriam levar o mapa para lá. Infiltrando-se na Torre, Altaïr confrontou o líder Templário lá, conhecido como "o Mestre", e recusou a oferta do homem de se juntar aos Templários. O Mestre mandou sua guarnição e o seu aprendiz matar Altaïr, mas eles foram todos mortos e Altaïr confrontou o Mestre pessoalmente no topo da torre.
Furioso, o Mestre atacou Altaïr com toda sua habilidade, mas sucumbiu na ponta da lâmina do Assassino. Com seu alvo morto, Altaïr vasculhou a sala e encontrou o mapa que procurava. A localização do Templo estava finalmente descoberta, e Altaïr partiu para lá, em busca do Cálice.
Dentro do Templo[]
Viajando ao Templo de Areia, Altaïr matou os Templários que haviam estabelecido um posto de guarda na entrada do Templo, e atravessou as frágeis cavernas e ravinas que levavam ao Cálice. O solo infelizmente cedeu, e Altaïr perigosamente escorregou para o fundo do Templo, onde ele continuou sua busca.
Ao chegar na câmara principal do Templo, Altaïr usou as três chaves para abrir a entrada e viu com perplexidade a grande urna dourada que abrigava o Cálice, e rapidamente correu até ela através de obstáculos e armadilhas para recuperar o artefato que necessitou de tanto esforço para localizar. Para sua surpresa e decepção, a urna estava vazia, e aparentemente há bastante tempo.
De repente, Basilisk e seus dois capitães entraram na câmara. Lá, Basilisk revelou que ele havia descoberto que o Cálice não era um objeto, mas uma mulher, em carne e sangue, e que ele tinha coisas em Tiro para finalizar. Basilisk então deixou a área e mandou seus capitães matarem Altaïr, mas o Mestre Assassino facilmente os derrotou. Vendo o Templo prestes a desabar, Altaïr fugiu pelas cavernas e teve que enfrentar uma mortal tempestade de areia em seu caminho para Tiro.
Perseguindo o Cálice[]
Interrogando Basilisk[]
Voltando a Tiro, Altaïr falou com o Rafiq, Hamid, novamente. Hamid lhe disse que Basilisk provavelmente estaria no Arsenal Templário localizado na costa da cidade. Ele sugeriu que Altaïr entrasse no Arsenal através da rota marinha, e não pela terrestre, que era muito bem protegida.
Passando por obstáculos perigosos em meio à rota marinha, que era cheia de precipícios, naufrágios e águas agressivas, Altaïr finalmente conseguiu adentrar o Arsenal e buscou Basilisk, finalmente encontrando-o no meio da fortaleza, e lutando contra ele novamente. Desta vez, Altaïr conseguiu vencer o líder Templário, mas Basilisk disse que se fosse poupado, revelaria informações importantes.
Forçado a aceitar a proposta, Altaïr foi informado por Basilisk que o "Cálice" estava localizado na Villa de Don Carvaggio em Jerusalém, e que eles planejavam dar um fim ao Cerco de Acre através do envenenamento das águas da cidade. Altaïr deixou Basilisk ferido e indefeso na fortaleza, mas antes de partir, incendiou a frota naval dos Templários.
Cerco de Acre[]
Altaïr decidiu ir para a cidade atacada de Acre e impedir os planos dos Templários lá, infiltrando-se na cidade através de uma muralha caída e combatendo Cruzados no caminho, até finalmente chegar no complexo dos Templários, onde eles estavam com o carregamento de veneno e arsenal militar, preparando-se para destruir a cidade.
Ele matou o comandante do complexo e destruiu todo o maquinário militar e carregamento químico através de barris de óleo. Cercado por soldados sanguinários, Altaïr achou que não havia escapatória, mas fez um plano desesperado de fuga que chocou seus inimigos.
O Assassino jogou-se no ninho de uma catapulta e ativou a máquina, lançando-se com tudo para fora do complexo. Embora tenha se machucado na queda que por um deslize o mataria, Altaïr sobreviveu e foi em direção à Villa de Don Carvaggio para resgatar a mulher que era o "Cálice".
Resgatando Adha[]
Localizando a villa de Carvaggio em Jerusalém, Altaïr encontrou um grupo de Templários escoltando a mulher, que ele reconheceu perplexamente como Adha, uma paixão do passado. Determinado à salvar-la, Altaïr seguiu os soldados até o complexo deles, e matou todos até resgatar a donzela.
Os dois então fugiram pelos esgotos da cidade, e Altaïr ficou com sonhos de desertar a Irmandade, fugir da Terra Santa e viver uma vida pacífica com Adha. No entanto, Adha contou que havia um traidor entre os Assassinos, Harash, que era o tenente mais importante de Al Mualim, comprometendo altamente a Irmandade.
Decidindo cuidar do traidor antes de fugir, Altaïr infiltrou-se na Cidadela de Alepo, um dos complexos dos Assassinos, e confirmou as suspeitas de Adha ao ver Harash conversar com um capitão Templário e receber uma arca de moedas. Harash e o capitão conversaram, e ao espionar os dois, descobriu que os Templários haviam encontrado Adha no porto de Tiro.
Furioso, Altaïr surpreendeu Harash e duelou ferozmente com o traidor, que provou ser um oponente muito habilidoso e resistente. Mas no final, Altaïr conseguiu desarmar Harash, e impiedosamente empalou a garganta do traidor com sua lâmina oculta.
O fim trágico[]
Cavalgando velozmente de volta a Tiro para manter Adha a salvo, Altaïr infelizmente chegou tarde demais e a última horda de Basilisk havia ocupado todo o porto de Tiro. Determinado à impedir os Templários e resgatar sua amada, Altaïr batalhou ferozmente contra todas as tropas Templários presentes lá, e sua habilidade inquestionável fez com que qualquer um na sua frente caísse morto.
Perseguindo o navio que carregava, Altaïr enfrentou Basilisk no navio adjacente ao de Adha, a terceira vez que os dois combatem-se. Basilisk gritou que esta batalha entre eles seria a última, e suas palavras foram verdadeiras no final, pois Altaïr escalou as costas do Templário e empalou o peito do bruto com sua espada, finalmente matando-o.
Com Basilisk morto, Altaïr tentou pular no navio levando Adha, mas um navio-armadilha foi incendiado e se colocou entre o navio de Altaïr e o de Adha, causando uma explosão e lançando Altaïr ao mar. Vendo o navio de Adha escapar e os outros dois navios afundando, Altaïr gritou raivosamente que iria encontrar-la, um dia.
Passaram-se meses de contínua perseguição, mas Altaïr finalmente encontrou-a, mas chegou tarde demais para salvar-la dos últimos Templários lealistas de Basilisk, e apenas tristemente carregou o cadáver de sua amada para um túmulo escondido. Em uma sequência de fúria emocional, Altaïr caçou todos os Templários lealistas de Basilisk, e quando não existia um homem relacionado à morte de Adha vivo, Altaïr retornou a Masyaf, com as notícias tristes de não ter recuperado o Cálice mas as notícias boas de que os Templários nunca possuiriam o que eles tanto buscaram.
Rebaixamento e humilhação[]
O Templo de Salomão[]
Em 1191, Altaïr e os irmãos Malik e Kadar Al-Sayf foram enviados por Al Mualim em uma missão dita pelo mestre como "a missão mais importante da vida deles", para recuperar um artefato místico localizado na câmara abaixo do Templo de Salomão.
Nas cavernas abaixo do Templo, Altaïr matou um idoso inocente, quebrando a primeira regra do Credo por motivo algum. Kadar considerou o ato um "assassinato excelente", enquanto Malik insultou Altaïr e ficou frustrado com ele. Ignorando Malik, Altaïr e os dois Assassinos continuaram pelo Templo até achar a câmara principal.
Ao ver o Grão-Mestre Templário e arqui-inimigo da Irmandade, Robert de Sablé, Altaïr sem hesitar foi pra cima do homem, mas de Sablé segurou Altaïr, e disse a Altaïr que a causa de Al Mualim e dos Assassinos estava perdida, e que eles deveriam fugir enquanto ainda têm a chance. Ele então arremessou Altaïr para fora da câmara, e os outros dois Assassinos foram aparentemente mortos.
Defesa de Masyaf[]
Retornando a Masyaf para contar seu fracasso, Altaïr foi recebido por Rauf, o instrutor de combate, que lhe disse que Al Mualim estava aguardando no escritório dele na fortaleza. No caminho até Al Mualim, Altaïr e Abbas se viram e trocaram insultos antes de seguirem com seus objetivos.
Ao falar com Altaïr e contar da missão fracassada, o Mentor ficou frustrado com a ineficiência de "seu melhor agente" em concluir uma missão de importância muito elevada. Quando Altaïr disse que os irmãos Al-Sayf estavam mortos, Malik revelou-se, com um de seus braços extremamente feridos, dizendo que ele sobreviveu e conseguiu trazer o artefato, mas que Kadar morreu.
No entanto, os três foram interrompidos por um exército de Templários entrando em Masyaf, e tiveram que interromper o relatório para defender a cidade das forças inimigas. Altaïr, Abbas, Rauf e os outros combateram corajosamente contra os invasores, mas ficaram rapidamente cercados.
Enquanto Al Mualim distraia de Sablé através de um discurso sobre como os Assassinos não temem a morte, Altaïr, Rauf e outro Assassino demonstraram isso ao pularem de um penhasco até uma extremidade, caindo exatamente em palheiros. O terceiro Assassino quebrou sua perna na queda, e Rauf teve que ficar para cuidar dele, mas Altaïr subiu em uma torre rústica e soltou uma rampa de troncos de madeira nas tropas Templárias abaixo, forçando-os a baterem em retirada.
O primeiro teste[]
Com a derrota dos Templários, Altaïr foi convocado ao pátio da fortaleza por Al Mualim. Lá, Al Mualim declarou que ele havia quebrado todas as três regras do Credo: ao matar um inocente, aproximar-se ao seu alvo indiscretamente e causar um ataque que matou muitos de seus companheiros. Ele então chamou Altaïr de traidor, e o esfaqueou com uma lâmina melada com toxina de dormir.
Altaïr acordou do "sono da morte" em frente ao escritório de Al Mualim, que lhe disse que ele havia sido rebaixado de Mestre Assassino a Novato, e que todos seus equipamentos de boa qualidade haviam sido confiscados. Al Mualim então disse que, como primeiro teste, ele iria fazer Altaïr identificar o homem que os traiu, sem nenhum de seus equipamentos, nem mesmo a Lâmina Oculta.
Ele descobriu que o entregador de cartas da cidade estava agindo como o mensageiro entre um dos traidores, o pregador Masun, e o segundo. Ele então viu que Masun estava dando um discurso sobre a "Nova Ordem Mundial", incitando os civis a apoiarem os Templários, e então interrogou-o. Descobrindo que Masun estava leal à doutrina Templária e que o outro traidor era o guarda de portão Jamal, Altaïr trouxe o pregador a Al Mualim, que o executou por traição e por não ter renunciado de suas ideias. Al Mualim poupou Jamal, no entanto.
A Caça aos Nove[]
Recebendo a missão[]
Ao ver Masun executado por Al Mualim, Altaïr recebeu a sangrenta espada usada para realizar o feito, e foi informado por Al Mualim de seu próximo objetivo. Ele deveria localizar e assassinar nove indivíduos poderosos, leais a ambos os Cruzados e os Sarracenos, que segundo Al Mualim, eram os homens por trás da guerra e do banho de sangue que assolava a Terra Santa.
O Mentor disse que com cada alvo assassinado, um ranque seria aumentado e uma parte de seu equipamento recuperada. Ele também disse a Altaïr que ele precisava falar com o Rafiq local de cada cidade antes e depois de assassinar seu alvo, para receber confirmação e conclusão. Al Mualim informou que seu primeiro alvo está em Damasco.
Além de ficar encarregado do assassinato dos nove alvos, Altaïr também rastreou e matou 60 cavaleiros Templários espalhados pelo Reino ao longo de sua missão, para enfraquecer ainda mais o poderio militar de seus inimigos.
O mercado de Damasco[]
- Tamir: "Acha que ajo sozinho? Eu sou apenas uma peça, um homem com uma parte na jogada. Você irá conhecer os outros logo, eles não vão ficar muito felizes com o que você acaba de fazer."
- Altaïr: "Bom, não posso esperar para matar-los também."
- ―A última conversa entre Altaïr e Tamir.
O primeiro alvo de Altaïr era Tamir, um rico comerciante do mercado negro de Damasco, fornecedor militar dos Sarracenos, e o homem mais influente do distrito pobre da cidade.
Chegando na Sucursal local e falando com o Rafiq, Altaïr recebeu as informações base sobre seu alvo e se dirigiu ao grande e ocupado mercado de Damasco, para adquirir mais informações sobre seu alvo. Em sua investigação, Altaïr descobriu que Tamir estava preparando um carregamento gigantesco de equipamentos militares para um comprador desconhecido, e que ele iria se reunir com seu subordinado no Souk Al-Silaah para discutir a demora no preparo do carregamento.
Sabendo de tudo que precisava, Altaïr retornou à Sucursal e recebeu a permissão do Rafiq de assassinar Tamir. Ele foi dado uma pena, para que ele a banhasse no sangue de seu alvo para provar que a missão foi concluída. Altaïr então partiu para o Souk para finalizar a primeira parte de sua missão.
Lá, ele viu Tamir discutir com seu subordinado sobre o fracasso do mesmo em preparar o tremendo carregamento militar. Tamir insultou o homem, falando que se ele produzisse armas na mesma frequência que produz desculpas, o carregamento já estaria pronto há tempos. Frustrado, o homem disse que Tamir estava pedindo demais.
Ao ouvir isso, Tamir perdeu a calma, declarando que se não fosse por ele, o subordinado ainda estaria domando cobras e mendigando nas ruas. Furioso, Tamir puxou seu punhal e esfaqueou seu subordinado repetidamente, então jogando o cadáver mutilado do homem na fonte central do Souk. Ele disse aos seus mercenários que deixassem o cadáver lá, para servir de advertência.
Vendo seu alvo distraído com outro comerciante, Altaïr aproximou-se pela multidão e esfaqueou Tamir discretamente. Altaïr disse ao seu alvo que ele não iria lucrar da guerra novamente, e ao ouvir isso, Tamir ficou surpreso, questionando Altaïr se ele realmente achava que ele era um negociante de morte comum.
Tamir então disse que ele serve à uma causa bem maior que lucro, assim como seus "irmãos". Quando Altaïr perguntou sobre estes "irmãos", Tamir disse que ele era apenas uma peça do quebra-cabeça, e que ele logo logo conheceria seus "irmãos". Altaïr disse que ele iria acabar com a vida deles também, e Tamir respondeu que esse orgulho iria destruir-lo, antes de sucumbir ao seu ferimento.
Banhando a pena no sangue de seu alvo, Altaïr retornou à Sucursal e mostrou a pena para o Rafiq, que disse que Al Mualim aguardava-o em Masyaf. Cheio de dúvidas sobre o que Tamir dissera, Al Mualim respondeu que um ato sozinho não é significante, mas sim as consequências provenientes do mesmo. Ele disse que Altaïr fracassou pois sabia demais, e com o tempo teria suas dúvidas esclarecidas.
Ele então restaurou um ranque e deu de volta uma lâmina curta;
O hospital das trevas[]
- "Você é realmente tão ingênuo ao ponto de satisfazer uma criança que chora, apenas por ela estar gemendo? "Mas eu quero brincar com fogo, papai!", o que você diria, "Como desejar"? Então, quando ele estiver queimando, você que iria ter que lidar com as consequências."
- ―Garnier de Naplouse, em seus últimos momentos.
O segundo alvo de Altaïr era Garnier de Naplouse, um médico francês e o Grão-Mestre dos Cavaleiros Hospitalários, tendo sua base na Fortaleza dos Hospitalários na cidade de Acre, que estava atualmente sob controle dos Cruzados.
Altaïr foi falar com Jabal, o Rafiq da cidade, para receber as informações base de seu alvo, sendo dito que os Hospitalários controlavam o distrito pobre e de algumas localizações onde seus membros e sócios gostavam de se encontrar. Ele descobriu que Garnier não cura seus pacientes, mas faz experimentos cruéis neles.
Durante a investigação, Altaïr roubou uma carta de Garnier ao "Mestre" dele, e a carta mencionava a morte de Tamir em Damasco e outro homem em Jerusalém, que estava fornecendo pacientes para ele discretamente. Altaïr ficou confuso, querendo saber quem é este "Mestre" e o que liga Garnier, Tamir e o homem em Jerusalém.
Sabendo de tudo que precisava, Altaïr recebeu permissão e a pena para assassinar Garnier, e foi à Fortaleza atrás de seu alvo. Entrando no pátio principal ao se misturar-se com um grupo de estudiosos, Altaïr observou um paciente tentar escapar, e ser aleijado pelos guardas de Garnier como punição.
Espreitando Garnier, Altaïr conseguiu a oportunidade de esfaquear seu alvo em meio ao hospital escuro, que pareceu aceitar a morte, mas perguntou o que aconteceria com seus "filhos", e Altaïr respondeu surpreso que eles iriam ser libertados e voltariam às suas casas. Ao ouvir isso, Garnier disse que as "casas" deles eram esgotos, bordéis e prisões, e que eles iriam apenas sofrer mais sem os cuidados dele.
Altaïr disse que estes pacientes eram homens e mulheres crescidos, que podiam viver sem a ajuda de um mestre, mas Garnier apenas disse que eles eram crescidos apenas fisicamente, e não mentalmente. Ele deu o exemplo de alguns de seus guardas, que eram homens dementes antes de serem tratados e virarem o que são agora. Altaïr então perguntou se ele sinceramente acreditava que estava ajudando-os, e Garnier respondeu que ele não acreditava, ele SABIA.
O alvo então sucumbiu aos ferimentos, e Altaïr retornou à Sucursal, e foi parabenizado por Jabal, que disse que ele deveria retornar à Masyaf. Em Masyaf, Altaïr contou a Al Mualim sobre a experiência dele no hospital de Garnier, e Al Mualim disse que Altaïr deveria confiar na sua própria intuição ou pensamento, e não nas palavras de um inimigo.
Outro ranque foi restaurado, e Altaïr recebeu algumas facas de arremesso.
O fim de um escravizador[]
- "Mendigos, prostitutas, dementes, leprosos... por acaso eles lhe parecem bons escravos? Incapazes de realizar as atividades mais simples? Não, eu não os levei para vender, mas para salvar! E mesmo assim, você mata a mim e a todos nós, por nenhum motivo além de ordens de seu superior."
- ―Talal, em seus últimos momentos.[src]
O terceiro alvo de Altaïr era Talal, um escravizador e o líder de uma operação de comércio de escravos em Jerusalém, que estava sob controle dos Sarracenos.
Ao chegar na Sucursal, Altaïr descobriu que Malik, o Assassino que perdeu seu braço durante a missão no Templo de Salomão, havia sido mudado de ranque para Dai de Jerusalém. Malik, diferente do Rafiq de Damasco e de Jabal, estava ainda furioso com Altaïr, apenas deu bruscamente as informações de Talal para Altaïr, dizendo que ele deveria investigar o distrito rico.
Investigando o distrito, Altaïr descobriu que Talal tem como base um armazém em uma fortificação no norte, e que a maioria dos escravos dele vão para Acre, fazendo Altaïr concluir que Talal era o homem de Jerusalém que fornecia pacientes para Garnier.
Recebendo permissão e pena para matar Talal, Altaïr dirigiu-se ao armazém, e antes de confrontar seu alvo, viu alguns escravos em jaulas e poços. Talal falou pelo eco, dizendo que ele havia permitido a entrada de Altaïr, e ao revelar-se, disse que queria conversar. Mas Altaïr puxou sua espada e pediu que ele descesse. Frustrado, Talal mandou seus homens matar o Assassino e saiu correndo pelos edifícios.
No entanto, o escravizador foi perseguido por Altaïr, que eventualmente conseguiu esfaquear fatalmente o homem. Ferido, Talal disse que a parte dele na jogada já havia sido concluída, e que Al Mualim não é o único com planos para a Terra Santa. Altaïr falou sobre a religião de Talal, e o escravizador apenas respondeu que ele havia abandonado a ele, a Altaïr e aos escravos que ele tomou, dizendo que eles eram todos aleijados e perturbados.
Altaïr disse que ele estava lucrando com a ruína de inúmeras vidas, mas Talal respondeu que seus escravos não eram vendidos, mas eram preparados para "a jornada". Ele questionou se Altaïr via a ironia nisso tudo, e declarou que logo logo, ele veria. Após isso, o escravizador sucumbiu aos seus ferimentos, e Altaïr teve que escapar de uma horda de mercenários, no processo alarmando o Alarme de cidade.
Retornando à Sucursal, Altaïr foi criticado por Malik por ter alertado a cidade inteira, mas foi direcionado de volta a Masyaf para receber os próximos alvos de Al Mualim. Em Masyaf, Altaïr falou sobre os escravos de Talal, que eram todos ou deficientes ou malucos, e Al Mualim respondeu que se alguém dá tudo a alguém que não tem nada, ele receberá lealdade inquestionável como pagamento. Altaïr chegou a conclusão que Tamir, Garnier e Talal estavam trabalhando juntos em nome de um Mestre, conseguindo recrutas através dos escravos de Talal "curados" por Garnier, e os armando através do estoque de Tamir.
Um ranque foi restaurado e Altaïr recebeu um par de braçais de combate.
Uma festa mortal[]
- "Meus atos são tão diferentes dos seus? Você rouba as vidas de homens e mulheres, acreditando fortemente que as mortes deles vão fazer do mundo um lugar melhor. Um mal menor por um bem maior? Somos iguais."
- ―Abu'l Nuqoud, em seus últimos momentos.
O quarto alvo de Altaïr era Abu'l Nuqoud, o homem mais rico de Damasco, conhecido como o "Rei Mercante" por todos e conhecido por viver em um palácio opulento no distrito rico.
Altaïr retornou à Sucursal e recebeu as informações do Rafiq, que falou sarcasticamente de como os outros Assassinos falavam de Altaïr, e então sugeriu alguns lugares no distrito rico que podem ser de interesse à investigação de Altaïr. Em sua investigação, Altaïr descobriu que o Rei Mercante iria dar uma festa grande e extravagante, e que carregamentos grandes de vinho e mulheres iriam estar lá, sabendo que Abu'l não parecia ligar muito para religião.
Durante a investigação, Altaïr roubou uma carta de um investigador Sarraceno, que dizia que o Rei Mercante havia enviado pagamentos extensos ao Regente de Jerusalém e ao Regente de Acre, que coincidentemente eram os seus dois próximos alvos. Sabendo disso, Altaïr desconfiou mais ainda que seus nove alvos eram todos aliados sob um Mestre, mas ainda precisava de mais provas para confirmar sua teoria.
Sabendo de tudo que precisava, Altaïr recebeu permissão e pena do Rafiq, e conseguiu entrar no palácio do Rei Mercante para infiltrar-se na festa extravagante. Chegando lá, ele viu seu alvo revelar-se um uma varanda, e falar para a multidão de civis, dizendo que eles deviam aproveitar desta festa prazerosa enquanto a guerra ainda não estava lá. Logo depois, o Rei Mercante então acusou seus convidados de julgar e xingar ele quando estão nas sombras, e o respeitar em público.
Ele então criticou a inquestionável lealdade deles a Saladino, e declarou que eles sabiam muito bem que os motivos desta guerra não eram a Santidade da Terra Santa ou a Natureza Vil dos Cruzados, e que eles não têm ideia sobre os motivos verdadeiros da guerra que massacrou milhares e saqueou a região.
Após isso, os convidados estavam chocados pelas palavras do Rei Mercante, que logo em seguida declarou que ele havia se aliado a um grupo de homens honrados que vão mudar o mundo para um lugar organizado e ordenado. Abu'l então disse simplesmente que nenhum deles, entretanto, iria viver para ver o resultado de seus esforços, revelando que o vinho estava todo envenenado e que seus arqueiros estavam preparados para alvejar qualquer um que tentasse fugir.
No caos que seguiu, Altaïr aproximou-se de seu alvo, usando a distração para evitar os arqueiros ocupados, e esfaqueou-o com sua Lâmina Oculta. Em seus últimos momentos, Abu'l disse que as pessoas insultavam ele e o chamavam de aberração, e que mesmo com toda sua generosidade e falta de reação, eles ainda gritavam odiosamente contra ele. Ele disse que ele não podia financiar uma guerra pelo mesmo Deus que o chamava de abominação, e que os seus "irmãos" vão fazer do mundo um lugar sem preconceito, ódio e discórdia, apenas com paz, ordem e controle.
O Rei Mercante então disse que ele e Altaïr são os mesmos, pois fazem um "mal menor" por um "bem maior", mas Altaïr imediatamente discordou. Abu'l falou que ele via a dúvida no olhar de Altaïr, e que ele não pode impedir ele e seus irmãos, pois eles terão o seu "novo mundo".
Missão concluída, Altaïr deu a pena ao Rafiq e retornou à Masyaf. Lá, ele contou a Al Mualim sobre seus alvos, que não pareciam arrepender-se de seus atos, e Al Mualim respondeu que como Assassino, é seu dever ver através de mentiras e ilusões e tirar suas próprias conclusões, independente se a verdade estava nas palavras de seu alvo, na imagem pública, ou em suas próprias conclusões.
Um ranque foi restaurado e Altaïr recebeu caneleiras de combate e uma espada de maior qualidade.
O jogo da guerra[]
- "Tudo que fiz, fiz para preparar o povo para o Novo Mundo. Roubei a comida deles? Não, apenas tomei posse, para que futuramente seja distribuída proporcionalmente. Olhe ao redor, meu distrito está livre de crimes e corrupção, com a exceção daqueles cometidos por você e sua corja. Em relação ao recrutamento, eles não estavam sendo treinados militarmente, eles estavam sendo ensinados os méritos de ordem e disciplina."
- ―William de Montferrat, em seus últimos momentos.
O quinto alvo era Guilherme V, Marquês de Monferrato, um Cruzado italiano, um tenente de Ricardo I, Coração de Leão, e o regente de Acre.
Altaïr foi à sucursal para falar com Jabal sobre seu alvo, e foi informado pelo Rafiq de que Guilherme tinha sido nomeado Regente por Ricardo em pessoa, mas que era provavelmente uma tática para impedir o filho de Guilherme, Conrado de Monferrato, de agir contra Ricardo. Ele também sugeriu que Altaïr investigasse no distrito rico e em certos lugares de fofoca.
Investigado o distrito, Altaïr descobriu que Guilherme e Ricardo iriam se encontrar ao lado da Cidadela de Acre, e que Guilherme provavelmente se retiraria para dentro da Cidadela junto de sua guarnição, onde ele poderia atacar. Ele também descobriu através de um documento que William estava conectado a Garnier e a um Cruzado no porto, fortalecendo a teoria de Altaïr.
O Assassino recebeu permissão e pena de Jabal para assassinar seu alvo, e foi à Cidadela para ver o debate entre Guilherme e Ricardo. Lá, eles discutiram sobre a decisão de Guilherme de executar 3000 prisioneiros Sarracenos, e Guilherme foi acusado de querer a coroa de Ricardo, que partiu logo depois. Ao ver Ricardo sair, Guilherme murmurou que "não haverá nenhum homem como ele no Novo Mundo".
Na Cidadela, Guilherme executou dois de seus homens por beberem no trabalho, mostrando aos seus soldados que ele valoriza ordem e disciplina acima de tudo. Observando isso, Altaïr foi ao seu alvo e o esfaqueou com a Lâmina Oculta, e então disse que os esquemas dele de matar Ricardo por Conrado, fazendo Guilherme rir, que logo em seguida declarou que ambos Ricardo e Conrado são idiotas, e disse que Acre não pertence a nenhum deles.
Altaïr perguntou a Guilherme a quem Acre pertence, e o Cruzado respondeu que a cidade merece ao seu povo, e Altaïr ficou surpreso, acusando Guilherme de acumular a comida dele e treinar eles sem piedade. Guilherme argumentou que tudo que ele fez, fez para ensinar os méritos de ordem e disciplina para ele, e que ele não estava os recrutando para seu exército, estava apenas os treinando para o futuro, e que no futuro, iria distribuir os alimentos proporcionalmente, e não a apenas uma minoria de ricos. Ele terminou dizendo que Altaïr não está libertando as cidades, mas está as destruindo, e que no final ele será o único culpado, antes de sucumbir aos seus ferimentos.
Dando a pena a Jabal na Sucursal e então retornando à Masyaf, Altaïr questionou Al Mualim sobre seus alvos, e que eles sempre lhe dizem palavras incertas e que ao retornar a Al Mualim, ele recebe mais charadas. Ele aumentou seu ton de voz, demandando que Al Mualim respondesse qual era a ligação entre estes nove alvos. Derrotado, Al Mualim confirmou a teoria de Altaïr que eles eram conectados, e revelou que todos eles eram Templários, homens ligados entre si assim como eles mesmos são.
Após isso, Altaïr ficou satisfeito e perguntou sobre o "tesouro" que eles haviam recuperado no Templo de Salomão, e Al Mualim respondeu que com o tempo, assim como a confirmação da conexão dos alvos, ele saberia. Quando Altaïr estava prestes a sair, Al Mualim perguntou como ele sabia que ele não iria ser morto por aumentar a voz, e Altaïr respondeu que ele sinceramente não tinha certeza, e que ele tomou um Salto de Fé.
Um ranque foi restaurado e Altaïr recebeu um cinto de facas de arremesso maior.
A loucura do poder[]
- "Eu os matei pois eu podia, pois era divertido! Você sabe o sentimento de determinar o destino de outros homens? E você viu como a multidão reagia? Como eles me temiam? Eu era um Deus! Você teria feito o mesmo se pudesse, tanto poder!"
- ―Majd Addin, em seus últimos momentos.
O sexto alvo era Majd Addin, o impiedoso Regente de Jerusalém e um membro importante dos Sarracenos, alcançando esta posição através de suas conexões Templárias e pela ausência de Saladino na cidade.
Altaïr foi à Sucursal e falou com Malik, que desta vez estava mais calmo do que a última, e ficou surpreso quando Altaïr pediu seu conselho, e não mandou ele desembuchar. Ele informou Altaïr que Majd está no distrito pobre, incitando a população. Na investigação que seguiu, Altaïr descobriu que Majd gosta de execuções sangrentas públicas, e que tudo que ele faz, faz por um grupo, que ele imaginou como os Templários. Ele também descobriu que um trabalhador local, Ahmad, iria com um amigo seu para tentar impedir a execução.
Recebendo permissão e pena de Malik, Altaïr se dirigiu à praça de execução, e viu Ahmad e seu amigo desafiando Majd diretamente, mas sendo cruelmente mortos pelos arqueiros do Regente. Nos próximos minutos, Majd fez discursos sobre suas quatro próximas vítimas, a quarta que era um membro dos Assassinos, incriminando-os ou aumentando drasticamente seus crimes pequenos.
Antes que Majd pudesse matar o Assassino, Altaïr conseguiu aproximar-se de seu alvo e ferir-lo, antes de perguntar seus motivos e razões. Diferente dos outros alvos, Majd revelou que ele queria apenas poder, e que ao colaborar com os Templários, ajudou ambos a eles e a si mesmo. Altaïr então acusou Majd de matar todos esses inocentes apenas porque eles discordavam dele, mas o Regente rapidamente o corrigiu, admitindo abertamente que ele os matou porque podia, porque queria, e que era uma sensação muito prazerosa e de poder a de decidir o destino de uma pessoa.
Majd então disse que se Altaïr tivesse o mesmo poder, ele faria o mesmo, mas Altaïr respondeu negativamente, dizendo que ele aprendeu o que acontece com aqueles que brincam com poder. Isto despertou a curiosidade de Majd, que recebeu uma facada da Lâmina Oculta no pescoço como resposta.
Altaïr então retornou à Sucursal, onde Malik não o insultou ou corrigiu, apenas aceitou a pena e disse que Al Mualim o esperava. Lá, Al Mualim disse que os Templários querem dominação e ordem sobre a Terra Santa e além, dizendo que o artefato que eles tomaram dos Templários representa a tentação e pode controlar as mentes dos homens. Não surpreendido, Altaïr disse que é apenas um pedaço de prata, mas Al Mualim explicou que este artefato foi usado para a fuga de Adão e Eva, para a transformação de bastões em cobras, para o levantamento do Mar Vermelho, e com este artefato, um simples carpinteiro transformou água em vinho.
Ele então explicou que todos estes indivíduos, com suas partes, eram importantes para a construção de um mundo perfeito, controlado vitalmente pelos Templários e sem nenhuma espécie de crime ou rebelião, apenas uma vida normal, pacífica e boa, mas sem nenhuma inovação, poder popular ou liberdade de expressão.
Um ranque foi restaurado e Altaïr ganhou de volta sua espada pessoal,
O porto de Acre[]
- "Eu segui minhas ordens, acreditando na minha causa. Assim como você."
- ―Sibrand, em seus últimos momentos.
O sétimo alvo de Altaïr era o Mestre Sibrand, um Cruzado alemão e o Grão-Mestre dos Cavaleiros Teutônicos, que controlavam o porto de Acre.
Recebendo as informações de Jabal sobre onde procurar pistas sobre seu alvo, e após isso, o Rafiq desculpou-se de Altaïr por ter duvidado da dedicação dele à causa, mas Altaïr disse que não havia nada para desculpar, admitindo que ele havia se considerado acima do Credo.
Na investigação, Altaïr descobriu que Sibrand havia ficado extremamente paranoico e temente por causa da morte de seus seis irmãos Templários, e que havia aumentado drasticamente as patrulhas do distrito portuário. Ele também descobriu que Sibrand está tomando posse de dúzias de navios mercantis e de combate, para criar um bloqueio marítimo por motivos desconhecidos.
Sabendo de tudo que precisava, Altaïr recebeu permissão e a pena para assassinar Sibrand, e dirigiu-se às docas. Lá, ele viu Sibrand acusando um estudioso comum de ser um infiltrado dos Assassinos, por causa das vestes parecidas, mostrando seus sintomas radicais de paranoia ao matar o estudioso com sua espada. Após isso, ele se retirou para o seu navio pessoal, onde começou a cegamente disparar flechas no porto, esperando acertar seu inimigo, mas isto apenas providenciou a distração perfeita para Altaïr, que acertou seu alvo.
Ferido, Sibrand implorou a Altaïr que ele o deixasse viver, admitindo que ele realmente estava com muito medo de morrer, declarando que não há nenhum paraíso feliz ou até mesmo um inferno após sua morte, e que tudo simplesmente "acaba", dizendo que o artefato provou isto. Ele então contou que sua parte na jogada era fazer um bloqueio marítimo impenetrável para impedir os navios europeus de mandarem reforços para as Cruzadas, para assegurar que após os Templários "libertassem" a Terra Santa, os "reis e rainhas idiotas" não interferissem.
Indignado com as palavras de Sibrand, Altaïr argumentou que eles estavam conquistando a Terra Santa, não libertando-a, através da opressão das massas, do assassinato de qualquer um que estivesse contra eles e pelo controle das mentes dos homens. Ouvindo isso sem remorso, Sibrand simplesmente disse que ele estava seguindo suas ordens, acreditando firmemente na causa dele, assim como Altaïr.
As palavras de Sibrand, junto com as dos seis outros, fizeram Altaïr pensar sobre seu objetivo de assassinar-los, achando que eles são brutais em suas ações e meios, mas puros em seus motivos e objetivos. Entregando a pena à Jabal, Altaïr foi a Masyaf para falar com Al Mualim sobre seus pensamentos, mas ficou disposto a matar-los, convencido de que seus meios eram brutais demais para serem tolerados.
No escritório do Mentor, Al Mualim perguntou a Altaïr o que é a verdade, e Altaïr respondeu que eles confiam na humanidade para verem o mundo do jeito que ele realmente é, e então perguntou a Altaïr o que é o mundo, e Altaïr respondeu que é uma ilusão, que subjugam as massas mas é superada por eles. Al Mualim perguntou novamente o que é superar, e Altaïr respondeu que é reconhecer que "Nada é verdade e tudo é permitido", que leis surgem da razão, não da religião, e que o Credo os comanda para serem sábios, não livres para fazer qualquer coisa.
Al Mualim, impressionado pelas palavras de Altaïr, então fez a pergunta final, se ele reconhece a ameaça que os Templários representam. Altaïr afirmou que sim, pois enquanto os Assassinos iriam desmanchar a ilusão, os Templários iriam usar-la para controlar as massas. Al Mualim então disse para ele que ele finalmente entendia o motivo deles terem roubado o artefato dos Templários, o motivo dele estar caçando cada um deles, e o mandou assassinar seu próximo alvo.
Um ranque foi restaurado e Altaïr recebeu uma versão aprimorada e ornamentada da lâmina curta.
A queima dos livros[]
- "Não sou que nem estes preciosos livros que você pretende salvar? Uma fonte de conhecimento que você discorda? Mesmo assim, você não hesita em roubar minha vida."
- ―Jubair al Hakim, em seus últimos momentos.
O oitavo alvo era Jubair al Hakim, um escriba Sarraceno e o Estudioso Chefe de Damasco.
Ao chegar na Sucursal de Damasco, Altaïr foi cumprimentado de boa maneira pelo Rafiq, e desta vez não foi alvo de piadas ou sarcasmo dele. Ele contou que Jubair e seus discípulos estavam pregando sobre o perdão dos pecados através do fogo e da luz, e sobre um Novo Mundo. No entanto, o Rafiq disse que não sabia muito das pregações de Jubair, e Altaïr prontamente disse que iria investigar as ruas, impressionando o Rafiq e ganhando o respeito completo dele.
Na investigação, Altaïr descobriu que Jubair e seus estudiosos têm como base o Madrasah Al-Kallāsah, um edifício largo, e que eles diariamente caminham pelas ruas da cidade, pegando dos cidadãos todos os seus livros, pergaminhos e textos, para então os queimar na fogueira. Jubair prega que isto irá tirar o veneno das mentes da pessoa, mas Altaïr não conseguiu entender o que esta pregação significava.
Sabendo do que precisava, Altaïr recebeu pena e permissão do Rafiq e foi ao Madrasah para assassinar seu alvo. Lá, ele viu Jubair e seus discípulos com várias pilhas enormes de livros e textos queimando, e viu Jubair ser confrontado por um estudioso, que tentou o convencer que eles estavam queimando meios de aprendizagem, não armas de ignorância. Jubair declarou que estes livros e pergaminhos deixam as pessoas ignorantes, crentes em palavras de alguém que os escreveu para enganar a todos, e então furiosamente empurrou o estudioso na fogueira, assistindo-o enquanto queimava até a morte.
Identificando seu alvo por causa de suas vestes mais ornamentadas que as dos discípulos, Altaïr aproximou-se de Jubair em um jardim e esfaqueou-no com sua Lâmina Oculta. Altaïr disse que os homens devem ser livres para acreditar no que quiserem, e que ao invés de fazer punições, deve-se fazer educação. Jubair disse que eles não aprende, que estão presos demais no passado e nas palavras escritas de outros, e que a única maneira de os "curar" é através do que ele fez.
Jubair então disse que ele é como os livros que Altaïr queria salvar, uma fonte de conhecimento e sabedoria, e chamou Altaïr de hipócrita, pois ele velozmente tira sua vida. Altaïr argumentou que era um pequeno sacrifício para salvar muitos, e Jubair argumentou novamente que são textos santos que inspiram os Cruzados a massacrar as terras, que é um livro sagrado que enchem os Sarracenos de orgulho ao ponto de atacar ferozmente os Cruzados. Ele então disse finalmente que ele também estava realizando um pequeno sacrifício, mas que agora não importa mais, pois sua vida está acabada.
Dando a pena ensaguentada ao Rafiq, Altaïr retornou a Masyaf para falar com Al Mualim sobre os próximos passos e sobre tudo que viu até agora, que disse que o último obstáculo entre eles e a vitória é o próprio Robert de Sablé. Altaïr admitiu que ainda não entendia porque havia tido tanta confusão para pegar a Peça do Éden, e Al Mualim respondeu que era os meios de Robert e de seus seguidores de realizarem os seus sonhos, que Al Mualim disse que não eram de poder ou de sangue, mas de paz, uma paz rígida, brutal e ausente de liberdade.
Com todos menos um de seus alvos eliminados, e sua sabedoria e personalidade completamente desenvolvidas de um jovem ingênuo e arrogante a um homem sábio e consciente, Altaïr foi restaurado ao ranque de Mestre Assassino e recebeu todos seus equipamentos de elite de volta, entre eles a gloriosa espada síria. Ele então partiu para Jerusalém, para assassinar o último alvo: Robert de Sablé.
Perseguindo Robert de Sablé[]
Funeral sangrento[]
- "Você arruinou os nossos planos; primeiro, o tesouro, e depois, nossos homens. O controle sobre a Terra Santa foi perdido, mas então vimos uma oportunidade, para tirar proveito de suas vitórias!"
- ―Maria, revelando o plano de Robert.[src]
Em Jerusalém, Altaïr se dirigiu à Sucursal e foi saudado por Malik, que havia esquecido dos sentimentos odiosos que sentia por Altaïr e o perdoado. Lá, eles descobriram que Robert de Sablé e os Cavaleiros Templários estavam em Jerusalém, uma cidade controlada pelos Sarracenos, supostamente para discutir paz, mas eles suspeitavam o contrário. Altaïr também explicou a Malik que todos seus alvos são conectados por uma ideia de ordem e paz, e recebeu as informações de Robert.
Falando com os vários informantes na área, pois a Irmandade estava em alerta pelas ações de Robert, Altaïr descobriu que os cavaleiros elite de Robert e os soldados Sarracenos estavam trabalhando juntos para proteger o funeral de Majd Addin, onde Robert estaria presente. Altaïr retornou à Sucursal e deu os detalhes da missão a Malik, que deu a pena e permissão para assassinar Robert, mas antes disso, Altaïr pediu desculpas a Malik, dizendo que foi por todo esse tempo havia sido arrogante e orgulhoso demais para desculpar-se pela morte do irmão dele, pela perda de seu braço e pelo ataque consequente que matou muitos de seus companheiros.
Malik simplesmente disse que Altaïr não era o mesmo homem que o acompanhou ao Templo de Salomão, mas um novo homem, renascido em sua redenção e agora como um sábio e consciente, com um novo propósito de impedir os Templários de controlarem as massas através da força e trazer paz à essa terra instável.
No funeral, o imame deu um discurso sobre o quão natural a morte é, mas foi alertado por Robert da presença de Altaïr, e apontou para ele, dizendo que este homem assassinou Majd Addin e que ele pagaria. Robert e seus elites então enfrentaram Altaïr, e após uma longa luta, Altaïr matou todos os cavaleiros e conseguiu desarmar Robert.
Querendo ver o rosto de seu alvo antes de matar-lo, Altaïr ficou perplexo ao ver que não era Robert por trás do elmo, mas uma mulher, Maria Thorpe, que estava agindo como isca para dar a Robert tempo de fugir para Arsuf, onde ele alertaria ambos Ricardo e Saladino da ameaça dos Assassinos. Desacreditando nas palavras de Maria, Altaïr disse que Cruzados e Sarracenos nunca iriam se unir, mas Maria disse que ele havia lhe dado nove motivos para se unir, os corpos de homens importantes e proeminentes de ambos os lados.
Percebendo seu erro, Altaïr disse que ele deixou oito, não nove motivos, ao poupar Maria, dizendo que ela não era seu alvo. Ele então fugiu da área para alertar Malik da situação, que imediatamente sugeriu que ele fosse a Al Mualim para buscar conselhos, mas Altaïr disse que se ele fosse para Masyaf, Robert já estaria em Arsuf e convenceria os exércitos enormes cristãos e islâmicos contra os Assassinos, e eles seriam esmagados por completo. Ele pediu a Malik que achasse uma oportunidade, e Malik lhe desejou cuidado, que Altaïr disse que precisaria.
A Batalha de Arsuf[]
- "Sim, o Mestre das mentiras. Nós dois somos apenas dois peões no grande jogo dele, e agora com minha morte, só resta você. Você acha que ele vai lhe deixar viver, agora que você sabe de tudo isto?"
- ―Robert revelando o décimo conspirador.[src]
Cavalgando o mais rápido que pôde para Arsuf, Altaïr teve que sobreviver à conflitos entre Sarracenos e Cruzados no caminho, mas finalmente chegou ao lugar onde Ricardo, Robert e algumas das tropas Cruzadas estavam localizadas.
Chegando lá, ele foi imediatamente parado pelos guardas de Ricardo, mas Altaïr explicou que ele trazia palavras, não morte. Ricardo pensou que ele iria oferecer a rendição de Saladino, mas Altaïr disse que foi enviado por Al Mualim, imediatamente fazendo Ricardo pensar que ele estava marcado para a morte. Mas Altaïr disse que ele havia sido traído, por Robert de Sablé.
Acusando Robert de traição, Altaïr não convenceu Ricardo, que retrucou dizendo que Altaïr havia assassinado três de seus tenentes mais confiados: Garnier de Naplouse, Guilherme de Monferrato e Mestre Sibrand. Altaïr argumentou que estes homens eram vis e corruptos, mortos por ele mesmo, e que haviam traído Ricardo, obedecendo apenas ao próprio Robert. Ricardo ficou na dúvida entre Altaïr e Robert, e decidiu colocar isso "nas mãos de Deus", falando que quem vencesse em uma luta seria o certo.
Vários Cruzados então enfrentaram Altaïr, mas todos um-por-um caíram na ponta do sabre de Altaïr, até que o próprio de Sablé enfrentou Altaïr. A luta foi feroz e difícil, com o homem forte dando golpes devastadores em Altaïr, mas foi eventualmente ferido, até que recebeu a Lâmina Oculta de Altaïr no seu pescoço.
Altaïr disse a Robert que os planos e conspirações dele estão agora acabados, mas Robert apenas riu, dizendo que Altaïr havia sido traído e estava sendo fantochado. Não entendendo, Altaïr pediu que Robert falasse algo que fizesse sentido, e Robert disse que Al Mualim enviou ele para matar nove homens, os nove que sabiam dos segredos da Peça do Éden, e Altaïr concordou. Então, Robert declarou que não apenas nove sabem da Peça do Éden, mas dez.
Advertido pelas palavras de Robert, Altaïr perguntou quem era o décimo, e Robert respondeu simplesmente: Al Mualim. Altaïr não acreditou nas palavras do Templário, mas Robert argumentou que Al Mualim sabia dos nomes dos alvos, onde encontrar-los, e além disso sabia tanto da Peça, indicando que ele era o décimo. Altaïr argumentou que Al Mualim era o Mestre dos Assassinos, e Robert disse que ele era o Mestre das mentiras, e que eles dois são apenas dois peões no jogo grande de Al Mualim, e que a única diferença entre Robert e Al Mualim era que Al Mualim não desejava compartilhar.
Robert então disse ironicamente que ele, o maior inimigo de Altaïr, havia protegido-o dos planos de Al Mualim, e que agora que Altaïr havia lhe matado, no processo se destruiu. Robert morreu, e Ricardo parabenizou Altaïr pelo sucesso, antes de trocar algumas palavras sobre paz e a natureza humano com o Assassino. Os Cruzados e Sarracenos iniciaram novamente um combate sangrento nas planícies de Arsuf, mas Altaïr já estava longe.
Altaïr então cavalgou de volta para Masyaf, para confrontar Al Mualim sobre o que havia aprendido.
Confrontando Al Mualim[]
- "Destruir a única coisa capaz de pôr um fim às Cruzadas e de criar paz verdadeira? Nunca."
- ―Al Mualim, sobre a Maçã.
Chegando em Masyaf, Altaïr não viu nenhum aldeão ou Assassino, encontrando a aldeia em um estado silencioso e quieto. No entanto, foi emboscado por um grupo de Assassinos hipnotizados, que gritaram que Al Mualim havia os levado para a luz, e então atacaram Altaïr, que foi forçado a matar o grupo para sobreviver e impedir o Mestre.
Ao aproximar-se da Fortaleza, Altaïr foi emboscado novamente por um grupo grande de Assassinos hipnotizados, mas foi salvo por Malik e seus homens, que atiraram facas nos hipnotizados, matando alguns e fazendo o resto fugir. Malik contou que ele havia encontrado o diário perdido de Robert de Sablé, e que ficou chocado ao ler seu conteúdo, que revelara que Al Mualim fora outrora um dos dez conspiradores Templários, mas que os traiu pois não tinha a capacidade de compartilhar, corrompido pela Maçã.
Enquanto Malik e alguns Assassinos que resistiram à hipnose da Maçã (entre eles Jabal e Rauf) distraíam os hipnotizados que protegiam o portão da Fortaleza, Altaïr foi direto ao jardim do castelo que era popularmente conhecido como "o Paraíso", passando discretamente pela multidão dos aldeões hipnotizados. Lá, Altaïr foi paralisado temporariamente por Al Mualim, usando a Maçã do Éden, que falou que com a Maçã, ele iria destruir os Cruzados e Sarracenos, controlar as mentes da população mundial e assegurar paz absoluta.
Al Mualim então usou a Maçã para criar várias ilusões, os nove alvos de Altaïr, mas Altaïr conseguiu derrotar as ilusões, e o próprio Al Mualim desceu para combater seu antigo discípulo. Ele usou a Maçã para criar dez ilusões de si mesmo, mas Altaïr conseguiu matar todas até que feriu o alvo verdadeiro.
Depois disso, Al Mualim reergueu-se e usou a Maçã para paralisar Altaïr novamente, explicando que ele queria paz parecida com a de Robert e os oito outros, mas que ele não desejava compartilhar e não confiava neles, então teve que eliminar-los. Ele também admitiu que tentou controlar Altaïr através da Maçã, mas devido à força mental exercida pelo Mestre Assassino, não conseguiu e teve que tentar matar-lo.
Altaïr se libertou do controle da Maçã e duelou seu antigo mestre em uma luta longa e difícil, com Al Mualim usando a Maçã para criar ilusões novamente e teleportar-se ao longo do jardim, mas Altaïr eventualmente vulnerabilizou o mestre e finalmente o esfaqueou mortalmente no estômago.
A Maçã deslizou da mão de Al Mualim, e o próprio declarou que isto é impossível, pois o estudante não derrota o professor, mas Altaïr respondeu com as palavras do Credo, nada é verdade e tudo é permitido. Aceitando a derrota, Al Mualim parabenizou Altaïr por sua dedicação e persistência, mas disse que não era capaz de destruir a única coisa que poderia dar um fim eterno às guerras e ganância, e então sucumbiu aos seus ferimentos. Altaïr então levantou-se e olhou ao artefato que causou tanta corrupção e discórdia, e ouviu a voz de Al Mualim falando que por sua vida toda, ele buscou sabedoria, mas conheceu loucura e tolice como consequências disto, e falou que aquele que aumenta em conhecimento, aumenta em tristeza.
Pegando a Maçã do chão, a voz de Al Mualim gritou novamente que "ele destruísse o que não fui capaz de destruir", mas Altaïr disse que não era capaz, e a voz disse, pela última vez, que Altaïr podia, mas não iria. A Maçã então mostrou uma imagem holográfica que mostrava o globo, algo que não era conhecido na época, e as localizações de todas as outras Peças do Éden, e Altaïr e seus companheiros observaram a imagem em extasia.
O novo Mentor[]
A rebelião[]
- "Será que você vai nos levar à sabedoria, ou à ruína?"
- ―Altaïr para a Maçã, após o caos em Masyaf.[src]
Após a morte de Al Mualim e o fim do controle hipnotizante sobre Masyaf, Altaïr decidiu queimar o corpo dele, temente que ele possa retornar usando o que ganhou da Maçã ou que o cadáver seja apenas outra ilusão. No entanto, era contra a tradição cremar um corpo, e muitos aldeões e Assassinos não acreditavam no que havia transcorrido.
Enquanto cremava o corpo, Altaïr foi aproximado por Abbas, que acusou-o de ter realizado um golpe contra Al Mualim para usurpar a liderança da Irmandade. Altaïr tentou explicar a Abbas e aos apoiadores do mesmo, mas não conseguiu e enquanto um grupo de Assassinos defendiam Altaïr, um grupo de Assassinos atacava Altaïr.
No meio da confusão, Abbas roubou a Maçã, e a levou para o topo de uma torre rústica, mas ela o possuiu e começou a drenar a vida dele e dos Assassinos ao redor, além de lançar ondas de energia destrutiva nas proximidades. Altaïr conseguiu chegar em Abbas e tomar a Maçã dele, e o Assassino desesperado tentou desculpar-se a Altaïr, falando que não sabia do que a Maçã era capaz. Altaïr imaginou se a Maçã iria ensinar-los sabedoria, ou os levaria a ruína.
Após o fim da rebelião, a maioria dos Assassinos já haviam percebido a mudança no caráter de Altaïr, e viam nele um líder sábio e forte. Altaïr tornou-se o novo Mentor da Irmandade Levantina, e imediatamente planejou mudanças.
As primeiras mudanças[]
Altaïr começou a escrever seu Códice com a ajuda da Maçã, onde ele detalhou as mudanças que impôs na Irmandade e as invenções que realizou com a sabedoria adquirida pela Maçã.
Ele pensava que o ritual de sacrífico do dedo anelar era uma "promessa falsa ao paraíso", e imediatamente alterou a formula da Lâmina Oculta para permitir o uso efetivo dela sem a necessidade de cortar o dedo anelar. Ele também fez novas táticas discretas e efetivas de assassinato, com a ajuda de Malik e outros, e disponibilizou o uso de veneno, que era anteriormente proibido.
Ataque ao porto de Acre[]
Um mês após a morte de Al Mualim e a ascensão de Altaïr, os Assassinos descobriram que as tropas Templárias restantes estavam reunidas no porto de Acre, e Altaïr decidiu que eles deveriam destruir o que sobrou da Ordem dos Templários, já que seus nove líderes estavam todos mortos, seus cavaleiros elites haviam sido rastreados e mortos e o controle da Terra Santa, perdido.
Contudo, ao chegar no porto de Acre com um pequeno grupo de Assassinos, Altaïr chegou tarde demais e a frota Templária já havia zarpado para o mar. Mas ele viu a mesma mulher que ele confrontou no cemitério, Maria Thorpe, conversando com dois soldados, e ao ouvir a conversa, descobriu que as forças Templárias haviam se relocalizado para a ilha de Chipre e que estavam agora sob comando de Armand Bouchart, que expulsou Maria.
Após os soldados deixarem a área, Altaïr foi atacado por Maria, mas ele conseguiu derrotar a mulher e pegou ela de refém, fazendo-a viajar com ele para Chipre, com o objetivo de caçar os Templários e extrair informações através dela. Ele deixou a Irmandade sob o comando de Malik, para temporariamente se distanciar e acabar com o que sobrou de seus inimigos mortais.
Viagem a Chipre[]
Infiltrando-se no Castelo de Limassol[]
Chegando em Limassol, Altaïr contatou Alexandre, o líder da Resistência Cipriota contra o domínio Templário da ilha. Alexandre pôs Maria em sua proteção, e informou Altaïr que a base dos Templários em Limassol era o castelo local, e que assassinar o líder dos cavaleiros da cidade, Fredrick, iria enfraquecer a influência dos Templários e de Bouchart.
Altaïr matou o capitão da guarnição de Fredrick, que foi substituído por Osman, um membro da Resistência infiltrado nos Templários. Osman conseguiu mandar uma quantidade significativa da guarnição para outros lugares por um curto tempo, dando a Altaïr o tempo necessário para se infiltrar no castelo.
Lá, ele viu Fredrick instruindo seus homens que o povo de Chipre são tolos ignorantes que não gostam deles, e que os Templários estão livres para fazer o que bem entenderem com os cipriotas. Altaïr conseguiu aproximar-se de Fredrick e matou o Templário, logo em seguida acabando com os homens dele também.
Ao retornar ao esconderijo da Resistência, Altaïr viu o edifício pegando fogo e cheio de cavaleiros Templários. Ele matou todos os invasores, mas não encontrou sinal de vida algum no esconderijo, pensando que Maria fugiu. Pouco tempo depois, ele viu Bouchart dando um discurso aos civis, os ameaçando para tentar atrair o assassino de Fredrick. Em meio ao discurso, Osman se aproximou de Bouchart e disse que ele deveria dar aos cipriotas algum descanso, mas recebeu a espada do Grão-Mestre em seu estômago como resposta.
Logo depois, Altaïr viu Maria falar com Bouchart, buscando ajuda, mas ele desconfiou das repetidas sobrevivências dela a ataques Assassinos, e então xingou Robert de Sablé de tolo, mencionando um versículo da Regra monástica dos Cavaleiros Templários que dizia que não se devia envolver-se com mulheres, e mandou prender Maria. Vendo isso, Altaïr concluiu que Bouchart era um fanático do disfarce de cavalaria da Ordem, e não sabia dos planos originais de Robert e dos Templários.
Altaïr seguiu Maria e matou os guardas, libertando-a e dizendo que os Templários são os verdadeiros inimigos, mas Maria, furiosa com os acontecimentos recentes, apenas permaneceu calada e irritada. Altaïr e Maria se reuniram com Alexandre, que os deu passagem para a cidade de Cirênia, onde Bouchart e seus tenentes se localizavam.
Chegando em Cirênia[]
Na viagem naval a Cirênia, Altaïr tentou conversar com Maria, mas ela estava um tanto irritada, e apenas lhe contou sobre sua infância e como após seu casamento horrível, ela fugiu para a Cruzada e juntou-se a Robert e os Templários. Altaïr tentou discutir sobre liberdade e ideologia com ela, mas ela não falou muito, apenas concordando levemente que a ordem e paz que os Templários buscam requer submissão e servidão.
Ao chegarem em Cirênia, os dois foram atacados por um grupo de piratas, que os reconheceram como os procurados de Bouchart, mas foram salvos por alguns membros da Resistência, liderados por Markos, que cuidaram de Maria enquanto Altaïr visitava Barnabas, o líder da Resistência local de Cirênia.
Falando com Barnabas, Altaïr descobriu que Bouchart provavelmente estaria no Castelo de Buffavento, uma fortaleza Templária. Barnabas disse que ofereceria sua ajuda a Altaïr em troca da morte de Jonas, um traidor da Resistência. Interrogando Jonas, o suposto traidor disse que alguém conhecido como "o Touro" havia colocado um preço na cabeça de Altaïr e que estava caçando-o. Altaïr então matou o homem.
Altaïr viu Maria e Markos sendo atacados por mercenários, e ao salvar-los e mencionar o nome do "Touro", Maria o reconheceu como Moloch, um forte aliado dos Templário. Retornando a Barnabas, o homem contou a Altaïr que Moloch e seus fanáticos estavam causando revoltas e arruaças na cidade por causa da morte de Jonas, e que ele iria começar a investigar o Castelo de Buffavento para saber como se infiltrar.
Acabando com as revoltas[]
Enquanto Barnabas trabalhava na infiltração, Altaïr foi tentar dar um fim às arruaças, matando os agentes fanáticos de Moloch e acalmando a população enganada. Ele encontrou Markos no meio do caos, e contou que Moloch estava justificando o banho de sangue pela morte de Jonas, e Markos respondeu que Jonas era um homem bom e respeitado, e contou também que Moloch residia no Castelo de Kantara.
As palavras de Markos fizeram Altaïr concluir que ele não deveria confiar em Barnabas, pois tudo indicava que Jonas não era um traidor, mas um homem bom e respeitado, que até em sua morte teve coragem. De qualquer maneira, Altaïr foi à Kantara para matar Moloch e acalmar a cidade do caos Templário.
Kantara estava muito bem protegido, mas Altaïr conseguiu passar dos guardas e das fortificações até chegar no seu alvo, vendo que Moloch era um homem corpulento, brutamontes e abusivo. Altaïr saltou sobre Moloch, preparando sua lâmina, mas o homem notou Altaïr e conseguiu evitar a morte. Após uma luta difícil, Altaïr estrangulou Moloch com a própria corrente dele, e as últimas palavras do Touro foram que os ideais anarquistas e fanáticos dele iriam continuar além dos Assassinos e Templários.
Pouco tempo depois, Altaïr se encontrou com Markos e descobriu que o esconderijo de Cirênia havia sido atacado por Templários, e Markos suspeitou que um dos prisioneiros dos Templários, o Oráculo Negro, tivesse revelado a informação. Altaïr disse normalmente que poderia ter sido Barnabas, mas isto intrigou Markos, que disse que Barnabas havia sido executado um dia antes da chegada de Altaïr, fazendo Altaïr confirmar sua teoria, aquele "Barnabas" que lhe ajudou não era o Barnabas verdadeiro.
Para compensar a morte de Jonas e a queda da Resistência em Cirênia, Altaïr libertou numerosos prisioneiros dos Templários, reerguendo a Resistência e descobrindo no processo que Maria havia sido levada pelos Templários.
O Castelo de Buffavento[]
Altaïr conseguiu infiltrar-se sozinho no Castelo de Buffavento no anoitecer, atravessando os calabouços da fortaleza e matando os guardas que encontrava no caminho. Ele eventualmente chegou a uma sala onde viu Bouchart e o filho de Moloch, Shalim, discutindo. Altaïr descobriu através da conversa que Maria conseguiu fugir, e que teria que encontrar-la.
Shalim também prometeu encontrar Maria, e recebeu um pacote de Bouchart para ser entregue a Alexandre em Limassol, fazendo Altaïr suspeitar que Alexandre havia os traído. Shalim e Bouchart foram embora, e Altaïr continuou atravessando a fortaleza, matando todos os interrogadores e agentes Templários até chegar na cela do Oráculo Negro.
Na cela, Altaïr foi surpreendido pelo Oráculo, que revelou-se como uma mulher louca, e por outros prisioneiros dementes. Altaïr foi forçado a matar a todos, e o Oráculo gritou que era um instrumento de Deus, e Altaïr teve que pôr um fim ao sofrimento dela.
Libertando Cirênia[]
Altaïr se reuniu com Markos e perguntou quem era Shalim, e Markos disse que era o filho de Moloch, e um homem cruel, vil e impetuoso, que diariamente assediava e perturbava os cidadãos de Cirênia, matando livremente, saqueando tudo que visse e tomando mulheres para a diversão de si mesmo e de seus homens.
Decidindo que Shalim devia morrer, Altaïr o localizou e o seguiu, confirmando que ele realmente era um homem que gostava de indulgências, prazeres, morte e saque. Ele matou vários dos homens de Shalim, salvando inúmeros civis naquele dia. Altaïr foi falar com um estudioso que era visitado frequentemente por Shalim para confissão, mas o homem foi misteriosamente assassinado por um Templário mascarado, que conseguiu escapar.
No meio de tudo isso, Altaïr viu Shalim em uma praça pública pregando para o povo que aqueles que se rebelassem seriam punidos e possivelmente executados, mas que aqueles que desejassem uma vida normal e trabalhadora receberiam caridades e justiça. Altaïr ficou confuso, pois um dia Shalim matava e estuprava livremente, e no próximo dava caridades.
Altaïr também descobriu que Shalim recebia regularmente grupos de cortesãs, e ao investigar um desses grupos, percebeu que Maria havia se disfarçado como uma para se infiltrar na fortaleza de Shalim, o Castelo de Santo Hilarião. Infiltrando-se no castelo, Altaïr viu Shalim e Maria brigando, e foi confrontar seu alvo pessoalmente.
No entanto, "Shalim" revelou ser Shahar, o irmão gêmeo de Shalim e o homem que estava dando caridades, enquanto Shalim era o cruel e brutal. Shalim então chegou também, e os dois gêmeos lutaram contra Altaïr enquanto Maria matou os guardas e fugiu. A luta foi difícil, mas Altaïr matou ambos os gêmeos e escapou do castelo.
Ao retornar ao esconderijo, Altaïr foi informado alegremente por Markos que a influência dos Templários em Cirênia e na área próxima havia sido dizimada, e o que restou deles fugiu para Limassol. Altaïr então concluiu que o Arquivo Templário, onde artefatos que Altaïr suspeitou serem mais Peças do Éden estavam armazenados, não estava em Cirênia, e sim em Limassol.
Libertando Limassol[]
Retornando a Limassol, Altaïr foi falar com Alexandre, que imediatamente o acusou de traição. Altaïr fez o mesmo, querendo saber se Alexandre recebeu algum pacote recentemente, e Alexandre mostrou um saco com a cabeça de Barnabas dentro. Altaïr então disse que o Barnabas que ele contatou em Cirênia era um agente Templário, e concluiu que os Templários estavam tentando virar a Resistência em caos.
Alexandre então informou Altaïr de algumas das figuras Templárias em Limassol, e que a morte delas iria ajudar a destruir a influência Templária na cidade, assim como em Cirênia. Após matar o duelista, o capitão pirata e o comandante Templário, Altaïr foi ao porto para descobrir do paradeiro de Bouchart.
Lá, ele foi informado por um vigia que Bouchart havia evitado a área recentemente, mas que um sargento Templário estava presente em uma noite onde vários assassinatos de trabalhadores portuários aconteceram. Localizando e interrogando o sargento, Altaïr descobriu do envolvimento do mercador Demetris na operação Templária, e matou o sargento para evitar pontas soltas.
Confrontado Demetris na casa dele, Altaïr afastou as cortesãs presentes e ameaçou o comerciante, pedindo a localização de Bouchart. Antes que pudesse revelar informações valiosas, Demetris foi atingido por uma faca no pescoço, e Altaïr não conseguiu pegar o assassino.
Altaïr foi falar com Alexandre, mas encontrou apenas uma carta pedindo para eles se reunirem no porto. Ao chegar no ponto de encontro, tudo que ele pôde encontrar foi o cadáver ensaguentado de Alexandre, e um agente Templário, o mesmo que matou Demetris e Barnabas, se revelou, e abriu um portão com uma multidão de civis enganados, pensando que Altaïr matou Alexandre.
Sem nenhuma alternativa, Altaïr revelou a Maçã do Éden e usou-a para acalmar os civis e contar a verdade sobre Bouchart para eles. O agente então tentou pegar a Maçã de Altaïr, mas foi surpreendido por Maria, que empalou o homem com sua espada. Ela ficou impressionado com o poder da Maçã, e revelou que o Arquivo Templário estava logo abaixo deles.
Confrontando Bouchart[]
Maria chegou primeiro que Altaïr, e duelou com Bouchart, mas foi derrotada e nocauteada pelo Templário. Confrontando Bouchart, os dois tiveram uma breve conversa, onde Bouchart disse que a ilha antes pertencia a Isaac Comneno, e que eles controlavam-na discretamente, mas que Comneno foi tolo demais e perdeu a ilha para os ingleses, quase expondo o Arquivo e forçando os Templários a comprar a ilha.
Bouchart também revelou que eles não estavam movendo artefatos para o Arquivo, mas estavam TIRANDO artefatos do Arquivo, e então duelou Altaïr. A luta foi longa e difícil, pois ambos eram lutadores habilidosos, mas Altaïr eventualmente venceu Bouchart e empalou seu adversário com sua espada.
Nos últimos momentos de Bouchart, Altaïr disse que ele havia se distanciado muito dos ideais Templários, e Bouchart falou que Altaïr deveria manter a Maçã perto dele, e ele chegaria nas mesmas conclusões que os Templários. O Arquivo então colapsou, mas Altaïr e Maria conseguiram fugir a tempo.
Maria disse que não tinha nenhuma intenção de voltar a Inglaterra ou aos Templários, e disse que iria ao leste. Altaïr, por sua vez, disse que a Maçã dele expandiu sua curiosidade e ambição consideravelmente, e que ele desejava expandir a Irmandade, ver através de ilusões e inventar novos dispositivos. Ele disse que acompanharia Maria.
Mudando a Irmandade[]
Ao retornar de Chipre, Altaïr decidiu usar a Maçã para expandir a Irmandade e avançar em táticas e dispositivos. O relacionamento dele e de Maria floresceu, e em 1195, eles se casaram em Limassol, com Markos como convidado de honra. Eles retornaram a Masyaf então, onde tiveram um filho, Darim. Dois anos depois, em uma visita a Acre, eles tiveram seu segundo e último filho, Sef.
Altaïr continuou o avanço nos ideais da Irmandade, com a ajuda de Malik, e declarou que o dever deles não é à tradição, mas à liberdade e ao povo, e que eles renasceriam. Além disso, ele expandiu a Irmandade, criando/reerguendo várias guildas ao longo do Velho Mundo.
Usando a Maçã "em doses pequenas, e com uma mente focada", Altaïr ganhou conhecimento de um metal desconhecido, mais forte e mais leve que todos os outros, e usou-o para criar uma armadura impenetrável, mas queimou a formula e selou a armadura, com medo de que as pessoas erradas usassem-a.
Ao contrário do que Al Mualim pregava, Altaïr permitiu que membros da Irmandade mostrassem amor e compaixão por sua família, dizendo que "amor faz as pessoas mais dedicadas e fortes, quando ele é verdadeiro".
Jornada a Mongólia[]
Em 1217, as conquistas intermináveis de Genghis Khan haviam impedido o progresso de expansão dos Assassinos, e Altaïr suspeitou que Khan estava usando uma Peça do Éden para alcançar tantas vitórias e conquistas. Altaïr, Maria e Darim viajaram para a Mongólia, com o objetivo de impedir a marcha de Khan, enquanto Malik e Sef cuidavam de Masyaf.
Aliando-se com o Assassino Qulan Gal, os quatro foram para Xingqing no Império Xia Ocidental, que estava sendo atacado por mongóis. Altaïr e Qulan infiltraram-se no acampamento de Khan, mas Altaïr, que estava mais velho a esse ponto, foi ferido por um soldado, mas Qulan o salvou e o ajudou a fugir do acampamento.
Os jovens Qulan e Darim assassinaram Khan, descobrindo de fato que ele possuía uma Espada do Éden. Missão completa, a família se despediu de Qulan e retornaram para Masyaf, após dez anos de impedir Khan e a viagem de ida/volta.
Queda do poder[]
O golpe de Abbas[]
Ao chegarem em Masyaf em 1228, eles foram saudados por Swami, um aprendiz que eles não gostavam muito, ao invés de Rauf. Swami explicou que Rauf havia falecido de gripe enquanto eles estavam fora. Eles viram que a aldeia e a fortaleza estavam bem mais escuros e com clima depressivo do que antes, e foram acompanhados por Swami até a fortaleza.
Lá, Swami os deixou em um quarto bom na ala direita do castelo, e não na torre do Mentor, como Altaïr esperava. Swami também explicou que Sef havia viajado para Alamut com sua família, e que Malik havia sido preso, mas não especificou o crime. Na ausência de um Mentor adequado, um conselho liderado por Abbas e formado pelos indivíduos de mente mais fechada da Irmandade estavam governando Masyaf.
Abbas também revelou que Sef havia sido assassinado, e por Malik, mas Altaïr não acreditou nele, e demandou que sua posição fosse restaurado, mas o conselho corrupto não aceitou. Altaïr decidiu infiltrar-se no calabouço para falar com Malik sobre o que realmente havia acontecido, e descobriu que Sef e Rauf haviam sido assassinados por Swami e a arma foi posta na casa de Malik. Eles deixaram Malik dormir lá, e na manhã seguinte, foram confrontar Abbas sobre o que havia acontecido.
No jardim da fortaleza, Abbas atirou um saco nos pés de Altaïr, que continha a cabeça de Malik, que havia sido executado por Swami assim que Altaïr e Maria saíram do quarto. Após uma discussão furiosa e violenta, Abbas mandou Altaïr entregar a Maçã, e que em troca ele iria falar verdadeiramente da morte de Abbas. Ao se aproximar de Altaïr, Swami murmurou que antes de matar Sef, ele disse que Altaïr havia mandado ele fazer aquilo.
Furioso, Altaïr usou a Maçã para controlar Swami, que quase se matou, mas Maria se pôs no caminho, tentando impedir Altaïr. Swami se libertou e esfaqueou Maria, e um Altaïr enfurecido rapidamente cortou violentamente a garganta do Assassino e viu Maria morrer nos seus braços. Altaïr fugiu de Masyaf com Darim, perdendo o controle da Ordem para Abbas.
Exílio em Alamut[]
Depois dos acontecimentos trágicos em Masyaf, Altaïr viveu com Darim, sua nora e suas netas em Alamut, e caiu em uma depressão profunda e ódio pela Maçã, ouvindo as vozes de Maria, Malik, Sef e até mesmo de Al Mualim e de seus antigos alvos nas noites, ficando perturbado e afastando-se de sua nora e netas.
Darim e a família de Sef foram morar em Alexandria, e Altaïr permaneceu em Alamut, com o tempo ganhando de volta sua personalidade forte e voltando a estudar a Maçã. Nos seus estudos, ele descobriu que a cidadela de Alamut foi construída sobre um Templo da Primeira Civilização, e ao explorar o Templo, recuperou seis selos de memória, artefatos capazes de recordar uma memória do usuário. Ele usou cinco destes selos para recordar alguns dos momentos mais significativos de sua vida, e guardou o sexto para uso tardio.
Ele também fez uma nova invenção com a ajuda da Maçã do Éden, a Pistola Oculta, um mecanismo escondido capaz de disparar uma bala mortal contra o alvo.
Retorno a Masyaf[]
Em 1247, após 20 anos de exílio, Altaïr fez a jornada de volta a Masyaf, parando em uma aldeia próxima para descansar. Lá, ele foi acordado por Mukhlis, um vendedor local que estava sendo atacado pelo bandido Bayhas e seus dois capangas. Altaïr conseguiu matar um, mas suas habilidades de combate haviam claramente se deteriorado com o tempo, mas Mukhlis os surpreendeu por trás, e apenas um dos bandidos fugiu.
Como atitude de gratidão, Mukhlis guiou Altaïr para Masyaf e fez sua esposa Aalia e filha Nara curarem as feridas de Altaïr, que ficou pálido de início mas refloresceu. Mukhlis, que não sabia que o velho que estava ajudando era Altaïr, murmurou que "Mestre Altaïr não iria ter destruído a Irmandade como Mestre Abbas fez". Ao ouvir seu nome, Altaïr revelou sua identidade, e foi informado por Mukhlis que os Assassinos cobravam impostos pesados e abusavam dos moradores da vila.
Determinado a impedir Abbas de destruir o Credo e a Irmandade, Altaïr foi em direção a Masyaf e começou a agir como um homem comum, mas seguindo o Credo, através da cura dos enfermos, impedindo discussões violentas e apresentando novos meios aos mercadores. Ele viu que um Assassino estava o seguindo, e falou com ele em um lugar separado. O Assassino revelou-se como Tazim Al-Sayf, o filho de Malik, emocionando Altaïr.
Altaïr então mostrou seus planos de retomar controle da Irmandade, e instruiu Tazim a reunir os Assassinos que ainda tinham honra e viviam pelo Credo. Com eles reunidos, Altaïr explicou que nenhum irmão deveria ser morto, sem importar a lealdade dele.
Marchando em direção à fortaleza, Altaïr foi atacado várias vezes pelos homens de Abbas, mas conseguiu incapacitar os individuais que lhe atacaram. A maioria dos Assassinos presentes pararam diante de Altaïr, mostrando respeito e nova lealdade. Abbas mandou matar Altaïr, mas suas ordens foram ignoradas.
Confrontando Abbas pessoalmente dentro do castelo, Altaïr viu o ódio, medo e corrupção que haviam tomado conta de Abbas, e não viu nenhuma outra escolha a não ser matar-lo. Ele mirou a Pistola Oculta em Abbas, surpreendendo o adversário e o ferindo mortalmente. Em seus últimos momentos, Abbas disse que nunca perdoaria Altaïr pelas mentiras que ele contou do pai dele, mas Altaïr falou que não eram mentiras, e explicou mais detalhadamente o que aconteceu. Abbas continuou negando, mas Altaïr então completou que o pai dele não era um covarde, pois ele retomou sua honra, diferente do filho.
Abbas disse que iria encontrar confirmação disto na vida após a morte, e sucumbiu aos seus ferimentos.
Fim da vida[]
Com a morte de Abbas, Altaïr tornou-se Mentor novamente, e limpou a Irmandade da corrupção que a infestou no reino de Abbas.
Além disso, ele decidiu dispersar os Assassinos, vendo Masyaf como um simbolo de orgulho para os Assassinos, especialmente o castelo, que atraía a ira dos inimigos. Ele acreditava que os Assassinos deveriam trabalhar completamente nas sombras.
Nos anos que passaram, Altaïr construiu uma grande biblioteca abaixo de Masyaf, onde ele depositou milhares de livros de sabedoria e conhecimento, e os cinco selos de memória abririam a porta da biblioteca. Nesse tempo, os irmãos Nicolau e Matteo Polo chegaram em Masyaf, e foram treinados por Altaïr e Darim como Assassinos.
Em 1257, Masyaf foi atacada por tropas mongóis, e Altaïr passou seu Códice, as cinco chaves da Biblioteca e alguns dos livros da Biblioteca para os Polos, que então partiram para a Europa, fundando guildas turcas e italianas no processo. Masyaf foi então evacuada, e os Assassinos se dispersaram ao longo da Terra Santa, com a nova base em Jerusalém e outros indo para locais longes para formar novas irmandades.
Altaïr então colocou a Maçã dentro da Biblioteca, e confirmou a teoria de seu filho que a Livraria era no final, uma cripta, uma câmara. Dando um abraço de despedida a Darim, Altaïr fechou a porta e sentou-se na cadeira, com o sexto selo em mão, para finalmente descansar.
Legado[]
- "Tudo que tenho de bom em mim, veio de você, pai."
- ―Darim despedindo-se de seu pai, 1257.[src]
Altaïr é visto como um dos Assassinos mais importantes de todos os tempos, e ele é considerado mais importante do que qualquer Mentor antes dele, pois ele foi responsável pela evolução da Irmandade e a invenção de inúmeras novas táticas e dispositivos. Além disso, ele dedicou sua vida inteira ao Credo, desde seu nascimento até sua morte. Recusando-se a deixar a Irmandade ser destruída sob Abbas, Altaïr, aos 82 anos, fez a longa viagem para Masyaf, e no final, conseguiu.
O Códice de Altaïr foi separado em 30 páginas e foi espalhado ao longo da Itália quando um grupo de piratas contratados por Templários atacaram Domenico Auditore. O neto de Domenico, Mario Auditore, conseguiu recuperar algumas das páginas do Códice, e o sobrinho de Mario, Ezio Auditore da Firenze, recuperou todas e reformou o Códice, para descobrir da vida de Altaïr, reparar vários dispositivos e descobrir a localização da Câmara do Vaticano.
Décadas depois, Ezio, aos 52 anos, fez a jornada para Masyaf, querendo descobrir mais sobre Altaïr e sobre a mítica Biblioteca dele. Ao chegar em Masyaf, ele viu a cidade infestada por exploradores Templários, e após cuidar deles, recuperou as cinco chaves da Livraria, espalhadas ao redor de Constantinopla, e no processo viu as memórias mais marcantes de Altaïr, ficando impressionado com a dedicação do Mentor. Ao abrir a Biblioteca, Ezio encontrou o corpo de Altaïr, e a Maçã do Éden dele, mas decidiu deixá-la lá. Ele se comunicou com ambos Altaïr e o descendente mútuo deles, Desmond Miles.
Em 2012, a empresa Templária Abstergo Industries sequestrou Desmond Miles, forçando-o a reviver as memórias de Altaïr de 1191 para descobrir a localização das Peças do Éden do mundo, através do Animus 1.28. Abstergo desejava finalmente criar a Nova Ordem Mundial com as Peças. Desmond também reviveu algumas memórias de Altaïr depois de ser libertado, desta vez no Animus 2.0.
Personalidade e características[]
- "Eu não aceito seu pedido de desculpas. Eu não aceito suas desculpas, porque você não é o mesmo homem que me acompanhou ao Templo de Salomão."
- ―Malik a Altaïr, no final da Caça aos Nove, 1191.[src]
Altaïr cresceu na Fortaleza dos Assassinos em Masyaf, e rapidamente treino até se tornar um dos mais respeitados e temidos agentes de Al Mualim, sendo o único Assassino da época a chegar ao ranque de Mestre Assassino tão cedo. No entanto, ele era um homem frio, direto e arrogante nessa época, quebrando todas as três regras do Credo na missão ao Templo de Salomão e causando a morte de inúmeros companheiros no ataque a Masyaf.
Por causa disso, ele foi rebaixado ao ranque de Novato, e durante sua missão de assassinar os nove alvos, ele começou a pensar mais profundamente nas últimas palavras de seus alvos, vendo que eles não eram os homens horríveis que ele imaginava, e descobrindo no final que estavam todos ligados com o mesmo objetivo, a Nova Ordem Mundial.
Com a progressão desta missão, os pensamentos e caráter de Altaïr mudaram drasticamente, e ele começou a questionar alguns dos ensinamentos da Irmandade. Pelo tempo que havia confrontado Al Mualim, Altaïr era um homem mais calmo, sábio e focado do que o jovem arrogante, impetuoso e direto que foi antes.
Inteligente e dedicado, Altaïr perseguiu o conhecimento com paixão, entendendo que as futuras gerações e eras não iriam se basear nas rígidas tradições presentes nos Assassinos e em Masyaf, e por isso alterou as práticas, ideais e métodos da Irmandade profundamente. Sua sabedoria e liderança foram essenciais na prolongação da Irmandade dos Assassinos.
Equipamentos e habilidades[]
Altaïr era um Mestre Assassino, e era capaz de realizar façanhas acrobáticas incríveis, além de ser um mestre nas artes da morte. Treinado extensivamente, ele era capaz de passar por qualquer obstáculo; humano ou físico; para chegar aos seus objetivos. Era capaz de escalar as torres mais altas e pular do topo a um palheiro sem um pingo de medo.
Como outros Assassinos, Altaïr também foi treinado extensivamente nas técnicas de assassinato discreto e de mistura, conseguindo infiltrar-se em locais protegidíssmos sem matar um guarda, através de grupos de estudiosos que vestiam-se de maneira similar. Para investigar seus alvos, Altaïr era um profissional nas técnicas de interrogação, espionagem e roubo discreto. Ele também tinha um bom conhecimento em relação às disputas e políticas da Terra Santa, que permitiam que ele melhor entendesse seus alvos.
Mesmo na idade avançado, na casa dos 80-90, Altaïr era capaz de correr distâncias curtas e facilmente se defender de ataques inimigos usando apenas sua Lâmina Oculta, mas em relação à sua juventude, suas habilidades haviam obviamente se deteriorado muito. Altaïr também possuía a Visão de Águia, o sexto sentido que permitia identificar aliado, inimigo e alvo. Por causa dessa habilidade, os sentidos de Altaïr eram mais aguçados.
Além disso, Altaïr era um ilustrador e técnico habilidoso, pois seu Códice era pesadamente ilustrado e possuía inúmeros diagramas de armas dos Assassinos, entre eles a Lâmina Oculta e suas atualizações. No Códice também haviam descrições detalhadas de antigas e novas técnicas de assassinato.
Vida romântica[]
A primeira paixão de verdade de Altaïr foi Adha, que depois revelou-se como o Cálice, tanto que ele planejou desertar os Assassinos para viver em paz com ela. A execução dela pelos Templários o encheu de ódio, e ele caçou impiedosamente todos os responsáveis pela morte dela, mesmo aqueles que tiveram uma parte indireta. No entanto, estes atos não lhe trouxeram felicidade ou conclusão, apenas lhe deixaram com remorso e lembrando da tragédia.
Após isso, Altaïr começou a acreditar nas palavras de Al Mualim, que amor e paixão traziam apenas problemas e preocupações, e jurou nunca se apaixonar novamente.
No entanto, com o desenvolvimento de seu caráter e personalidade, Altaïr começou a ver o amor controlado como algo que fortificava as pessoas, especialmente após conhecer Maria Thorpe, sua futura esposa. Embora no começo ela não compartilhasse de seus interesses, Maria começou a ver os erros nas práticas templárias e os objetivos dos Assassinos, e o relacionamento deles floresceu, resultando em dois filhos.
A morte de Maria deixou Altaïr deprimido, mas não foi tão destrutiva como a de Adha. Ele conseguiu se reerguer e conseguiu a força necessária para retornar a Masyaf e pôr um fim à tirania de Abbas.
Curiosidades[]
- O nome de Altaïr vem da estrela mais brilhante da constelação Aquila, que significa "a águia voadora".
- Ibn-La'Ahad significa "Filho de Ninguém".
- Altaïr originalmente usaria uma Besta no lugar de sua Lâmina Curta, tanto é que no trailer cinemático da E3 ele é visto com uma, e a usa para matar dois guardas de seu alvo.
- A incapacidade de Altaïr de nadar enquanto no Animus 1.28 é explicada por Lucy Stillman como um erro do Animus, tanto é que nas atualizações seguintes, ele é capaz de nadar.
- Altaïr, Desmond e Ezio compartilhavam exatamente o mesmo rosto em Assassin's Creed II, com a única diferença sendo cabelos faciais e outros.
- Em Assassin's Creed: Brotherhood, Desmond poderia interagir com a estatua de Altaïr no Santuário, e iria falar "Hey, Wassa-Matta-You, Altaïr"?, uma referência a típica fala em sitcoms italianas.
- Em um dos trailers de Assassin's Creed: Unity, Arno Dorian assassina seu alvo exatamente da mesma maneira que Altaïr fez no trailer da E3 de Assassin's Creed.
- Em todos os jogos principais da série Assassin's Creed, com a exceção de Assassin's Creed: Syndicate, é possível usar o traje de Altaïr de 1191.
- A espada de Altaïr também é usável em vários jogos da série, entre eles Assassin's Creed, II, Brotherhood, Revelations, Black Flag e Rogue.
- Referências a Altaïr em jogos fora da série são numerosas. Entre elas, em The Witcher 2: Assassins of Kings, Geralt pode encontrar o cadáver de um homem vestido quase identicamente a Altaïr, morto do lado de um palheiro. Em Lego: O Senhor dos Anéis, pode-se executar algo parecido com o Salto da Fé do Topo do Vento. Em The Saboteur, havia um carro chamado "Altair", com o apelido de "a águia".
Galeria[]
Referências[]
- ↑ Assassin's Creed: Initiates - O Jovem Mestre
- ↑ Assassin's Creed
- ↑ Assassin's Creed: A Cruzada Secreta
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